O dobro da capacidade elétrica, mais qualidade e segurança na distribuição de energia, cobertura de geradores em todas as áreas e sistemas automatizados. Esses são os principais ganhos da obra de ampliação e modernização das subestações do Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB). A cerimônia de entrega ocorreu na manhã de sexta-feira (24), na subestação central. O evento foi transmitido ao vivo pela internet para restringir o número de participantes presencias e garantir as medidas de proteção ao novo coronavírus.
“Essa é a concretização de um desafio assumido em outubro de 2019, que representa a sustentabilidade energética para o HUB e que só foi possível pela parceria com a Ebserh e a UnB e o apoio dos técnicos do hospital”, afirmou a superintendente do HUB, Elza Noronha.
A reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão, reforçou a importância do trabalho em conjunto e disse que o momento é de união. “A obra é um exemplo de como essa parceria tem dado certo, trazendo qualidade para o ensino, a pesquisa e a extensão na área da saúde”, declarou.
O valor do investimento foi de R$ 16,8 milhões. Os recursos são do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) e são geridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). “Tornamos realidade algo que é essencial para a infraestrutura. A obra poderá oferecer condições seguras tanto para o profissional como para alunos e pacientes. É uma missão que está sendo cumprida”, avaliou o presidente da Ebserh, Oswaldo Ferreira.
“Este talvez seja um marco na história do HUB, que estava chegando em um ponto crítico em relação à instalação de novos equipamentos por falta de estrutura”, disse o vice-presidente da empresa, Eduardo Vieira.
A transmissão on-line contou com a participação de 56 pessoas, entre colaboradores e gestores do HUB, da Ebserh e da UnB. Entre eles, os diretores de Atenção à Saúde da empresa, Giuseppe Cesare Gatto; da Faculdade de Medicina da Universidade, Gustavo Romero; e da Faculdade de Ciências da Saúde, Laudimar Alves de Oliveira.
A OBRA – São aproximadamente mil metros quadrados de novas construções, formadas por uma subestação central, duas subestações menores e uma cabine de medição, responsável pela seleção e proteção do circuito de energia. Outras duas subestações foram reformadas e uma foi atualizada.
A subestação central é a maior estrutura construída. Localizada em frente à Unidade de Oncologia (Unacon), a área fica no subsolo e abriga três subestações, quatro novos geradores, mais de 200 disjuntores e quatro reservatórios de óleo diesel, que mantêm o funcionamento de todo o sistema de distribuição de energia.
A capacidade é de 12 mil litros, o que garante a alimentação de todo o hospital por sete dias, sem precisar de reabastecimento. Em cima da subestação central, será criada uma praça de convivência para o uso de pacientes e colaboradores. A obra começou em agosto de 2019 e depende da aprovação final do projeto de energização pela Companhia Energética de Brasília (CEB) para entrar em funcionamento.
BENEFÍCIOS – A capacidade elétrica do hospital dobrou, passando de 1,5 mil para 3 mil quilovoltampere (kVA). É como se o HUB pudesse ligar 680 chuveiros elétricos ao mesmo tempo, sem qualquer falha. Essa ampliação permitirá aumentar serviços e instalar mais equipamentos, como aparelhos de ar-condicionado, o que não era possível anteriormente.
A nova estrutura também garantirá o fornecimento ininterrupto de energia em todo o HUB, mesmo se houver falta ou queda na CEB, com a implantação de quatro novos geradores para emergências. O equipamento antigo cobria apenas as áreas críticas.
A manutenção será feita preventivamente, com identificação e resolução de problemas de forma antecipada. A nova estrutura de distribuição de energia será supervisionada, com monitoramento via sistema on-line 24 horas e emissão de alertas se houver qualquer falha no circuito ou em equipamentos. As subestações também contarão com sistemas de reaproveitamento de água da chuva, de combate a incêndios e de proteção contra descargas elétricas.
Na prática, essas melhorias representam o funcionamento confiável de todos os equipamentos médico-hospitalares, computadores, sistemas, iluminação e qualquer serviço que dependa de energia para funcionar. O resultado é a melhoria da assistência ofertada ao paciente e do ambiente de trabalho para os colaboradores.
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