DIÁLOGO

Docentes, técnicos e estudantes do IQ participaram de conversa com a Reitoria na última sexta-feira (10)

Diretor do IQ, Marcos Juliano Prauchner abriu as portas do auditório do Instituto para reunião com a administração superior. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

A Administração Superior da Universidade de Brasília esteve no Auditório do Instituto de Química (IQ), na sexta-feira (10), para conversar com docentes, técnicos e estudantes, sobre demandas da unidade acadêmica, bem como para apresentar ações da gestão. Os principais assuntos da reunião foram situação da URP, distribuição de salas de aula, recomposição de pessoal, manutenção predial e espaço para as organizações estudantis.

No início do diálogo, o diretor do IQ, Marcos Juliano Prauchner, destacou o reconhecimento do instituto ao trabalho desempenhado pela gestão a fim de garantir o pagamento da URP aos servidores. “Nós fizemos uma carta aberta em agradecimento pelo esforço da Administração Superior e, principalmente, da professora Márcia Abrahão pela manutenção da URP”, detalhou o diretor.

A reitora Márcia Abrahão agradeceu e lembrou que está sendo criada mesa de negociação composta, além da UnB, pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP), pela Advocacia Geral da União (AGU), pelo Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de Brasília (Sintfub), pela Associação dos Docentes da UnB (ADUnB) e pela Associação dos Aposentados da UnB (Aposfub). “A situação ainda é precária e estamos trabalhando para manter a URP da forma como está”, ponderou a reitora.

A reposição de pessoal foi um dos desafios enumerados pelo diretor do IQ. “Temos diversos servidores que se aposentaram ou foram para outros órgãos”, disse Prauchner. O químico Alan Mol completou: “Ainda tem as cessões ao governo federal. E quem fica acaba sobrecarregado”.

Ao lado do diretor do IQ, a reitora Márcia Abrahão falou da situação da URP dos servidores da UnB. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

Márcia Abrahão informou que a UnB vem atuando junto ao governo federal para a abertura de novas vagas a fim de reforçar o quadro funcional da Universidade. “A gente recebe diariamente pedidos de cessão e a gente nega, porque técnico administrativo não tem substituto, diferentemente dos docentes. Aqui, na UnB, buscamos proporcionar melhores condições para as servidoras e os servidores. Criamos vagas de mestrado e doutorado; agora, técnicos podem participar de projetos de pesquisa e coordenar projetos de extensão; e iniciamos a implementação do Programa de Gestão e Desempenho (PGD)”, ressaltou a reitora.

O diretor do IQ pediu à Prefeitura que seja intensificada a limpeza dos espelhos d'água do prédio do Instituto. Já o professor Fernando Fabriz Sodré alertou para as rachaduras nas paredes. O prefeito, Valdeci Reis, disse que vai incluir o IQ no cronograma de serviços do piscineiro contratado pela UnB. E a Secretaria de Infraestrutura se colocou à disposição para avaliar a estrutura e tomar as medidas necessárias para solucionar a questão das rachaduras.

O estudante Cleiton Vaz, integrante da Atlética Explosiva, relatou que a associação tem dificuldades para desempenhar as atividades por falta de um espaço próprio. A docente do Instituto Elaine Rose Maia sugeriu a instalação de contêineres para abrigar os grupos, como já existe em outros locais da UnB. A decana de Extensão, Olgamir Amancia, frisou que as atléticas podem se tornar projetos de extensão, o que possibilita impactar e beneficiar a comunidade externa, além de concorrer a bolsas.