A diretora Marisa Von Bülow e o vice-diretor Thiago Trindade assumiram a gestão do Instituto de Ciência Política (Ipol). A solenidade se deu com base nos Atos da Reitoria 0018/2024 e 0019/2024, respectivamente. As docentes Danusa Marques e Graziela Dias finalizaram o período à frente da direção, durante cerimônia de posse realizada em 11 de março, no Auditório da Reitoria, campus Darcy Ribeiro (Asa Norte).
Para a ex-diretora Danusa Marques, o seu mandato (2021-2024), que ocorreu durante a pandemia de covid-19, enfrentou dificuldades como o isolamento social e o início da imunização contra o vírus. Além da restrição orçamentária do Governo Federal, que impactou negativamente as universidades públicas federais naquele período.
“O ponto principal desses anos foi organizar a comunidade do Ipol naquele contexto complicado. Desde que voltamos ao presencial, em 2022, as coisas ficaram mais esperançosas. Foi fundamental retomar a convivência com a comunidade acadêmica", destaca a docente.
METAS – O vice-diretor afirma que o primeiro grande objetivo é manter o padrão de excelência alcançado pela gestão anterior, na qual o curso de graduação em Ciência Política conquistou pontuação máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), e o programa de pós-graduação obteve conceito sete (o maior) na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“Nosso mandato na direção do Ipol pretende consolidar essas conquistas e expandi-las ainda mais. Frente a um orçamento e a uma infraestrutura que estão cada vez mais aquém do nosso potencial, é fundamental buscar outras fontes de recursos”, destaca a diretora Marisa Von Bülow.
Segundo Thiago Trindade, as próxima metas a serem atingidas no Ipol são: melhorar os mecanismos de comunicação internos e com a comunidade; aprofundar as parcerias estabelecidas com órgãos públicos; contribuir para a formação de recursos humanos; formular políticas públicas com impacto social; e tornar o ambiente do instituto mais acolhedor para a recepção de ações afirmativas.
A diretora ressalta que haverá continuidade nos esforços de planejar as despesas do Ipol com antecedência, prestação de contas com transparência à comunidade, além de articulação de projetos e ações existentes em sintonia com a política de internacionalização da Universidade.
“Esperamos que a gestão consiga aperfeiçoar as políticas afirmativas de inclusão social, junto à administração central da UnB. E que, por meio das nossas ações, sejamos capazes de estimular a diversidade, e pensar na criação de políticas que incentivem a permanência desses grupos, sobretudo os historicamente mais vulneráveis”, frisa o vice-diretor.
A nova gestão também tem o intuito de melhorar as circunstâncias de trabalho dos professores, com a ampliação do quadro de servidores técnicos para ofertar condições mais apropriadas de infraestrutura. “O corpo docente está crescendo e necessitamos de um número maior de recursos para atender as demandas”, explica Thiago Trindade.
“É necessário enfrentar o problema da sobrecarga de trabalho, que afeta diretamente docentes e servidores técnicos. Um desafio especialmente sensível quando consideramos as desigualdades de gênero na divisão de tarefas. A gestão tem consciência, porém, de que confrontar esses desafios não depende apenas da direção do Ipol e da administração geral da UnB”, conclui a diretora.
*estagiária de Jornalismo na Secom/UnB.