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Programação lançou luz sobre o dia a dia de pessoas com deficiência e neurodivergentes no ambiente acadêmico

Seminário debateu ações para combater o capacitismo dentro da UnB. Imagem: Divulgação

 

A Universidade de Brasília, por meio da Diretoria de Acessibilidade do Decanato de Assuntos Comunitários (Daces/DAC), em parceria com coletivos de inclusão e o Diretório Central de Estudantes (DCE) Honestino Guimarães, promoveram o I Seminário sobre Inclusão e Acessibilidade da UnB: Por uma Universidade Anticapacitista. Pioneira no tema, a conferência reuniu nos dias 20 e 21 de setembro, estudantes, professores e interessados para debater e propor ações.

 

O evento aconteceu no Auditório Esperança Garcia da Faculdade de Direito (FD), e contou com mesas de conversas e palestras sobre acessibilidade. Um dos pontos altos foi o lançamento do grupo para acompanhar a implementação da Política de Acessibilidade da UnB, nomeado Comissão Permanente de Acessibilidade.

 

“A proposta do evento é discutir os avanços da política e os desafios que nós ainda precisamos enfrentar, a partir da perspectiva das pessoas que vivenciam a condição de autismo, a condição de deficiência física, sensorial, intelectual, altas habilidades, ou de transtornos funcionais específicos na nossa universidade”, explicou Sinara Zardo, diretora de Acessibilidade, ao falar sobre o objetivo do seminário.

 

Higor Ribeiro, estudante de Educação Física, ressaltou a importância de debates sobre a inclusão de pessoas com deficiência ou neurodivergentes no ambiente acadêmico. “O protagonismo de estar aqui hoje é um avanço, pois podemos falar sobre acessibilidade e das nossas especificidades. Ter ainda a participação da comunidade acadêmica nesse debate, é muito importante para conseguirmos melhores espaços e que nos sintamos mais satisfeitos no ambiente acadêmico”, disse, com auxílio da intérprete Dannia Esteves.

 

A Daces atende atualmente 680 estudantes com deficiência. Entre as medidas implementadas para melhorar a inclusão desses alunos estão o aumento no número de tutores e ledores, e o incremento de material em Libras.

 

Confira mais sobre o assunto na matéria da UnBTV:

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