EXCELÊNCIA

Avaliação quadrienal da Capes mostrou que a Universidade de Brasília mudou de patamar e passou a ter a maioria de cursos com nota 5

 

A Universidade de Brasília subiu o nível de seus programas de pós-graduação. A avaliação preliminar da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), liberada para divulgação hoje (12) em função de decisão judicial, mostrou que a UnB tem a maioria dos seus programas com notas entre 5 e 7. De 38% do quadriênio 2013-2016, passou para 53% a porcentagem dos seus 91 programas (79 acadêmicos e 12 profissionais) na faixa de notas 5 a 7. A escala de notas varia de 1 a 7. Os conceitos 6 e 7 expressam excelência em nível internacional. O conceito 5 significa excelência nacional.

O maior crescimento foi nos programas com nota 5, de 17 para 33. Na avaliação anterior (2013-2016), a UnB tinha a maioria dos cursos com nota 4. A avaliação refere-se ao quadriênio 2017-2020 e ainda cabe recurso até o resultado final, quando a UnB espera melhorar ainda mais a nota de alguns programas.

“Desde que assumimos a gestão, temos feito um enorme esforço para apoiar os programas de pós-graduação, respeitando as suas especificidades e graus de maturidade. Decidimos logo no início da gestão criar um decanato específico para a pós-graduação, o Decanato de Pós-Graduação, que trabalha em parceria com o também recém-criado Decanato de Pesquisa e Inovação. Trabalhamos sempre com as unidades acadêmicas e os órgãos colegiados. Sabemos que ainda temos espaço para avançar mais, e continuaremos dando todo o apoio aos programas, mas podemos dizer com segurança que o resultado, fruto da qualidade e do esforço coletivo de toda a Universidade durante décadas, é mais uma demonstração de que a UnB se posiciona de maneira inequívoca entre as instituições brasileiras de ensino superior com destaque na pesquisa avançada e formação de mestres e doutores de alto nível”, avalia a reitora Márcia Abrahão.

Agora, são quatro PPGs com nota 7, 11 com nota 6 e 33 programas com nota 5, totalizando 48 programas. A Capes avaliou 29 programas da Universidade com nota 4 e 12 programas com nota 3. Ainda não foram contabilizados os dez programas que atuam em rede com outras instituições. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

Entre 2017 e 2020, a Universidade destinou quase R$ 11 milhões em editais para a Pesquisa e Pós-Graduação. “Nós priorizamos a nossa missão, que é fazer ensino, pesquisa e extensão de excelência com compromisso social, mesmo em um cenário de drástica redução do orçamento da UnB”, comenta a reitora. “Ressalto o trabalho de todos os que participaram direta ou indiretamente desse processo, particularmente as equipes do Decanato de Pós-Graduação e os coordenadores de pós-graduação, que foram incansáveis para que a UnB possa ter esse resultado hoje. Sinto muito orgulho de toda a nossa comunidade.”

O decano de Pós-Graduação, Lúcio Rennó, comemora a mudança significativa dos programas que migraram de nota 4 para nota 5. “A normatização e desburocratização dos processos de andamento de demandas na pós-graduação e no Decanato de Pesquisa e Inovação contribuíram para essa melhora também. Já estamos atentos e trabalhando coletivamente para garantirmos a excelência no novo processo de avaliação que está em curso (2021-2024)”, diz.

INVESTIMENTO – Para o vice-reitor Enrique Huelva, a política contínua de incentivo à publicação, de participação em congressos e seminários nacionais e internacionais e de intercâmbio entre pesquisados brasileiros e estrangeiros e editais específicos para professores visitantes foram de extrema importância. “Empreendemos esforços na revisão dos relatórios e no preenchimento da plataforma Sucupira para auxiliar as unidades”, conta.

O conjunto de políticas institucionais adotadas no período também foi citado pela decana de Pesquisa e Inovação, Maria Emília Walter. “Os editais de publicação em periódicos com bons fatores de impacto, os editais de apoio a estudantes de pós-graduação são algumas medidas fundamentais”. Para ela, a inovação deverá ter muito peso na próxima avaliação. “Não podemos esquecer que a pandemia afetou fortemente a pós-graduação e a pesquisa e que os nossos pós-graduandos estão há bastante tempo com os valores das bolsas da Capes e CNPq congelados.”

O esforço pela melhoria dos indicadores acadêmicos é parte das atividades do Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO). “Sabemos que isso é reflexo de um trabalho em conjunto de diversos atores e espaços da Universidade. Os dados disponibilizados e analisados pela Diretoria de Avaliação e Informações Gerenciais possibilitam a elaboração de editais de incentivo direcionados à pesquisa e à pós-graduação”, comentou o diretor-substituto da DAI/DPO, Delano Moody.

 

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