ÓRGÃOS COLEGIADOS

Resolução do Cepe reorganiza estrutura para facilitar captação de recursos, melhorar gestão interna dos recursos físicos e materiais e dar visibilidade externa

Em reunião em formato híbrido, Cepe deliberou sobre os tipos de infraestrutura de pesquisa com aprovação de resolução. Imagem: Reprodução

 

A Universidade de Brasília (UnB) possui mais de 680 laboratórios, 60 núcleos e 30 centros de pesquisa. São 46 infraestruturas de apoio, como bibliotecas, biotérios, usinas, museus, fábricas, coleções, entre outras. Para definir e tipificar todo o arcabouço de pesquisa e inovação da Universidade, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) aprovou uma resolução que detalha a infraestrutura em nove tipos de laboratórios, centros, núcleos e plataformas tecnológicas, com diferentes conceitos. A reunião ocorreu na quinta-feira (23), em formato híbrido, no Salão de Atos da Reitoria.

 

“A UnB deu um grande passo para avançar na organização de suas infraestruturas de pesquisa e, sobretudo, para o uso multiusuário de equipamentos, para a transparência das informações, para a multidisciplinaridade por meio de associação de grupos e unidades acadêmicas e para a inovação”, avaliou a decana de Pesquisa e Inovação da UnB, Maria Emília Walter. Em 2020, a UnB aprovou a sua Política de Inovação.

 

Nas duas últimas décadas, a Universidade cresceu 100% seu quantitativo de laboratórios. Passou de 324, em 2001; para 686, em 2019. “Era urgente organizar para fortalecer e aprimorar as ações referentes ao desenvolvimento da pesquisa científica, tecnológica e artística, além da inovação. Isso nunca foi feito na Universidade. Amplia a visibilidade dos centros, núcleos e laboratórios da UnB e auxilia na estruturação da gestão da produção científica e tecnológica”, disse o vice-reitor Enrique Huelva.

 

Além de melhorar o conhecimento e as definições sobre a infraestrutura que existe, essa organização ajuda a diversificar e ampliar as políticas de apoio, facilita a gestão interna dos recursos físicos e materiais, aumenta a transparência da infraestrutura existente e a atratividade nacional e internacional da Universidade e de seus grupos de pesquisa.

Decana do DPI, Maria Emília Walter, destacou avanços da UnB na organização de sua infraestrutura de pesquisa. Imagem: Reprodução

 

“Uma das nossas expectativas é aumentar as oportunidades de apoio através da participação em editais de agências de fomento e de parcerias para captação de recursos privados”, explicou Cláudia Amorim, diretora de Pesquisa do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI). O levantamento e a categorização foram feitos levando-se em conta a infraestrutura existente na UnB e alguns exemplos bem-sucedidos em outras universidades.

 

TIPOS – As infraestruturas de pesquisa da UnB são definidas como o conjunto de instalações físicas, estruturas organizacionais e condições materiais de apoio (equipamentos, recursos e serviços) utilizadas pelos pesquisadores para a realização de atividades de pesquisa.

 

Seis dos nove tipos de infraestrutura já existem na UnB: os Laboratórios de Pesquisa (LP); os Laboratórios de Pesquisa Multiusuário (LPM); os Laboratórios e outras Infraestruturas de Apoio à Pesquisa (LIAP); as Plataformas Tecnológicas (PTec); os Laboratórios de Prestação de Serviços Técnicos Especializados (LPSTE); e os Núcleos de Pesquisa.

 

Três tipos de infraestruturas previstos no documento ainda serão criados: os Centros Integrados de Pesquisa (CIP), os Centros Integrados de Tecnologia e Inovação (CITI) e os Living Labs.

 

Confira a 642ª reunião do Cepe:

 

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