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Ferramentas tornam mais transparentes informações sobre laboratórios, centros, núcleos e grupos envolvidos na produção científica da Universidade

Lançado durante o webinário, Portfólio de Infraestrutra de Pesquisa e Inovação consolida dados do mapeamento realizado pelo DPI nos últimos anos. Imagem: Reprodução

 

O Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI) disponibilizou três novas ferramentas para facilitar a busca por informações sobre espaços e recursos – materiais e humanos – destinados à produção científica na UnB. São o Portfólio de Infraestrutura de Pesquisa e Inovação, o Painel Analítico dos Grupos de Pesquisa e o Painel Analítico Interativo com os Dados de Infraestrutura de Pesquisa. Os produtos foram lançados na última quinta-feira (19) durante o Webinário Pesquisa e Inovação, transmitido pelo canal da UnBTV no YouTube.

 

A decana de Pesquisa e Inovação, Claudia Amorim, destacou o trabalho desempenhado pelo DPI, desde sua criação, para mapear as ações e estruturas de pesquisa e inovação da Universidade, o que resultou na consolidação do portfólio e dos painéis.

 

"Para nós, apesar de não parecer algo relevante, é muito importante porque esse primeiro mapeamento vai possibilitar que a Universidade de Brasília consiga se organizar de maneira mais efetiva, inclusive a partir de nossa política de inovação, para que possamos então ter uma interação maior não só interna, criando redes e parcerias entre os pesquisadores, mas também – e essa é uma ambição da UnB – uma ligação maior com o setor produtivo", avaliou.

 

Diretora do Núcleo de Informação Tecnológica do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB  (NITCDT), a professora Marileusa Chiarello lembrou o protagonismo da Universidade nos âmbitos da pesquisa e da inovação, além da atuação do NITCDT nas áreas de proteção de propriedade intelectual, transferência de tecnologia e empreendedorismo.

 

"Essa tradição da UnB na área, somada com a sistematização que podemos observar no portfólio e painéis que estão sendo lançados hoje e os resultados do doutorado acadêmico para inovação, mostra o potencial que a Universidade tem para responder os desafios que os novos tempos provocam", defendeu.

 

A UnB também tem consolidado cada vez mais sua atuação nessas áreas desde a criação do Parque Científico e Tecnológico (PCTec), que entrou em atividade em 2013. A professora Renata Aquino, diretora do PCTec, celebrou o desenvolvimento da unidade, resultado das ações de interação dos grupos de pesquisa da Universidade com o setor produtivo, sendo o Parque o único da categoria em atuação no Distrito Federal.

 

"O ambiente de inovação da Universidade de Brasília, com o DPI, o PCTec e o NITCDT, vem somar à política de inovação, acrescentando a capacidade de transformar a inovação em uma dimensão institucional, ampla, abrangente e que venha cumprir esse papel de trazer o resultado da ciência e da tecnologia para a comunidade do Distrito Federal e nacional", frisou a diretora.

 

PRODUTOS – A apresentação do Portfólio de Infraestrutura de Pesquisa e Inovação da UnB ficou a cargo da coordenadora de Infraestrutura de Pesquisa e Inovação do DPI, Germana Nóbrega. O documento reúne números e informações relacionados aos espaços e recursos da Universidade para produção científica, tecnológica e de inovação – atualmente, a instituição conta com 682 laboratórios, 76 núcleos e 31 centros, além de 43 infraestruturas de apoio. 

 

>> Portfólio reúne informações detalhadas sobre infraestrutura de pesquisa e inovação da UnB

 

Além disso, o portfólio traz um histórico do mapeamento dos dados. As informações foram organizadas com base nos três colégios e as nove grandes áreas definidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Há ainda uma seção para infraestruturas multidisciplinares.

O diretor de Pesquisa do DPI, Dalton Martins, apresentou os painéis interativos. Ferramentas podem ser encontradas ao acessar a aba Pesquisa e Inovação da home do portal da UnB. Imagem: Reprodução

 

Ao apresentar os painéis interativos, o diretor de Pesquisa do DPI, professor Dalton Martins, destacou a importância de fornecer acesso automatizado, dinâmico e interativo aos dados da Universidade sobre pesquisa e inovação. Com esse intuito, o Painel Analítico dos Grupos de Pesquisa da UnB mostra detalhes sobre os recursos humanos utilizados no desenvolvimento científico.

 

"O painel fornece acesso a dados de grupos de pesquisa, como a quantidade total, número de pesquisadores, participação de estudantes e instituições participantes dentro e fora do Brasil. Também é possível visualizar as áreas de atuação com mais grupos de pesquisa, além de suas respectivas subáreas", explicou o docente.

 
O recurso disponibiliza um mapa que aponta países parceiros dos grupos de pesquisa da Universidade, bem como as respectivas instituições, nacionais e estrangeiras, às quais estão vinculadas. Os usuários também têm acesso a um gráfico que mostra a série temporal dos grupos de pesquisa da UnB desde seus primórdios até os dias atuais, além dos links para as páginas na internet de cada grupo.

 

Entre as funcionalidades que facilitam as buscas por informações estão os vários filtros disponíveis, com os quais é possível encontrar grupos de pesquisa de acordo com área, subárea, linhas de pesquisa, colaboração internacional e instituições parceiras.

 

Neste mesmo formato, o Painel Analítico Interativo com os Dados de Infraestrutura de Pesquisa da UnB possibilita consultar dados sobre os laboratórios, centros, núcleos e outras instalações do tipo que compõem a estrutura da Universidade. Assim como no portfólio, as informações foram sistematizadas tendo como referência os colégios e as grandes áreas definidos pela Capes.

 

Também é possível pesquisar informações sobre os espaços por áreas, subáreas, tipo e unidades da UnB vinculadas. Os dois painéis estão disponíveis acessando a aba Pesquisa e Inovação da home do portal da UnB.

A pesquisa da doutoranda Roberta Ferreira Barros  foi contemplada no edital do Doutorado Acadêmico para Inovação e está sendo realizada em parceria com a Biotech. Imagem: Reprodução 

 

INTERAÇÃO COM O MERCADO – Para fortalecer os laços da academia com o setor produtivo, a UnB participou, em 2018, de edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para execução do Programa de Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI).

 

A instituição teve três pesquisas contempladas com bolsas para serem desenvolvidas em conjunto com empresas parceiras. Os resultados iniciais desses trabalhos foram apresentados durante o webinário.

 

O DAI tem por objetivo aumentar a capacidade inovadora, de competitividade de empresas brasileiras e de desenvolvimento científico e tecnológico no país, fortalecendo ainda os sistemas regionais de inovação.

 

Por isso, o programa funciona por meio de colaboração entre cursos de pós-graduação acadêmicos da Universidade com empresas. Enquanto a instituição oferece contribuições científicas para a iniciativa privada, esta entra com um aporte de recursos financeiros em contrapartida.

 

>> Relembre: Projeto da UnB é selecionado em programa de incentivo a pesquisa e empreendedorismo

 

Orientador de dois doutorandos em Biotecnologia e Biodiversidade que tiveram pesquisas selecionadas no edital do DAI, o professor Fernando Araripe exaltou a iniciativa do CNPq em incentivar a cooperação entre universidade e empresas, assim como a participação dos empreendimentos no processo.

 

"Tudo isso tem favorecido a nós, pesquisadores, termos um pouco de segurança em relação a fazer projetos de interações com empresas", afirmou. O professor também mencionou a movimentação de alunos e egressos da UnB para a criação de empresas e startups, bem como a facilidade de interação acadêmica com empresas menores, que contam com menos burocracia.

 

Luiz André Schllttier, representante da empresa Beta 1-4, que participa de um dos projetos do DAI junto à UnB, descreveu o desenvolvimento dos estudos sobre a bactéria Clostridium saccharobutylicum no uso de agentes industriais como butanol e etanol, além das contribuições quanto às questões de bioeconomia, sustentabilidade e bioenergia. A pesquisa é inovadora e está sendo conduzida durante o doutorado do estudante Jacob Senkbeil.

 

Outro projeto está sendo desenvolvido pela doutoranda Roberta Ferreira Barros. Ela estuda a produção de quimosina bovina – enzima utilizada na fabricação de queijo – em microrganismos modificados geneticamente. A iniciativa tem o envolvimento da empresa Biotech.

 

"Independente de estar fazendo pesquisa básica ou aplicada, é pesquisa. E não podemos adivinhar o que vai acontecer, é um caminho cheio de surpresas, tanto boas quanto ruins. Por isso, é muito interessante ter a participação de empresas, o fomento público e privado e a estrutura das universidades públicas para nos permitir tentar descobrir um pouco mais do que aquilo que já estamos fazendo", enfatizou a pesquisadora.

 

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