A Universidade de Brasília terá 4,37 hectares de área próxima ao Centro Olímpico revitalizada por meio do projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Paranoá. É uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), com a Secretaria do Meio Ambiente da UnB e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), em parceria com a Fundação Banco do Brasil, e será executada pelo Instituto Espinhaço.
A vegetação que será recuperada no campus Darcy Ribeiro corresponde a 11% desta etapa do projeto, que foca na orla norte do Lago Paranoá – continuação do projeto de recuperação de áreas degradadas e danos nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Orla do Lago Paranoá. A expectativa é de que o plantio de 1.748 mudas de espécies nativas na UnB seja concluído neste semestre. Ao todo, o projeto Orla pretende regenerar 40 hectares de Cerrado e conta com recursos na ordem de R$ 1,2 milhão, provenientes de compensação florestal.
“Um dos pilares da nossa gestão é a sustentabilidade. E a preservação do Cerrado é primordial. Com o projeto de recuperação, a Universidade só tem a ganhar. Temos uma grande área preservada no Darcy Ribeiro, mas, infelizmente, devido à ação humana, parte da vegetação próxima à orla do Lago, no Centro Olímpico, foi degradada. Desde 2019, com a criação da Secretaria de Meio Ambiente, nós temos avançado muito em sustentabilidade”, destaca a reitora Márcia Abrahão.
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Entre as espécies que serão plantadas, há diversos tipos de ipês e árvores frutíferas. O projeto prevê a retirada de plantas exóticas e invasoras, a fim de permitir que a vegetação nativa do Cerrado possa se restabelecer no local. Em agosto e outubro, o espaço a ser recuperado nas imediações do Centro Olímpico recebeu visitas técnicas para avaliação do cenário. "Esta é uma oportunidade importante para recuperar uma área do campus Darcy Ribeiro degradada há décadas”, diz o secretário de Meio Ambiente da UnB, Pedro Zuchi.
TÉCNICAS – A recuperação da vegetação será realizada de forma manual e semimecanizada. Antes e durante o plantio, haverá controle de formigas. O combate a espécies exóticas e invasoras, principalmente gramíneas, também faz parte do processo.
O plantio é feito manualmente. Para garantir o desenvolvimento das mudas, elas serão alocadas em berços apropriados para cada espécie, com adubação adequada. A fim de que não falte hidratação, será usado o hidrogel, que serve como uma reserva hídrica em períodos de estiagem, tendo capacidade de absorção e liberação de água e nutrientes.
Após as mudas serem plantadas, haverá o acompanhamento do desenvolvimento delas, especialmente quanto a pragas e doenças. Além disso, tutores de bambu serão instalados para evitar a ação danosa dos ventos e sustentar o caule da planta.
Será realizada periodicamente a manutenção da área em recuperação, com controle de formigas, adubação, combate às espécies invasoras e replantio.
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