Visando melhorar a mobilidade interna e no entorno da Universidade de Brasília, o campus Darcy Ribeiro ganhou quatro estações de bicicletas da Tembici, empresa que fornece serviços de ciclomobilidade na América Latina. Elas estão localizadas ao lado do Instituto de Artes (em frente ao Café com Letras), na saída do ICC Sul, no estacionamento do Pavilhão Anísio Teixeira (PAT) e no acesso ao Centro Olímpico (CO).
As estações inauguradas no campus contam com 64 bicicletas disponíveis. Para usá-las, é necessário ter cadastro no aplicativo da empresa e comprar um plano, podendo ser anual (R$ 180), mensal (R$ 30), diário (R$ 15) ou avulso (R$ 3,50). Os alunos da UnB poderão assinar o Plano Trimestral Estudante, que será divulgado via QR Code nos quadros de avisos, nas estações e no Restaurante Universitário (RU). O valor é de R$ 45 e os usuários podem realizar até quatro viagens de 30 minutos por dia, de segunda a sexta. Já nos finais de semana, cada viagem de 30 minutos tem uma taxa extra de R$ 2. O Plano estará vigente até 1 de janeiro de 2023.
“É uma iniciativa saudável em todos os aspectos”, afirma o professor e chefe de gabinete da Reitoria (GRE), Paulo César Marques. Pesquisador na área de engenharia de transportes, Paulo César ressalta os benefícios do uso desse tipo de transporte “tanto individualmente, pois andar de bicicleta é bom para a saúde, quanto ambientalmente e coletivamente, porque reduz não apenas a poluição atmosférica e sonora, mas o próprio comprometimento com o uso do espaço público”.
A oferta do serviço chega à Universidade de Brasília para dar continuidade ao projeto de bicicletas compartilhadas do Governo do Distrito Federal, inaugurado em outubro de 2021. A UnB já contou com ações similares anteriormente, mas que foram descontinuadas, como o +Bike e o projeto de extensão Bicicleta Livre.
O Distrito Federal possui uma das maiores malhas cicloviárias do país, com 636.890 km de extensão. A iniciativa da Tembici faz parte do plano de disponibilizar 500 bicicletas e 70 estações na capital. “Historicamente, a adesão da comunidade acadêmica tem sido muito boa e a Universidade tem uma rede de ciclovias interna que ajuda bastante”, relembra o chefe do GRE.
*estagiário em Jornalismo na Secom/UnB.
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