TECNOLOGIA

Lançamento do CubeSat, da missão educacional AlfaCrux, aconteceu na sexta-feira (1º). Projeto é uma parceria interinstitucional fomentada pela FAP-DF

Ilustração do CubeSat da AlfaCrux em órbita. Imagem: Lodestar

 

Estudantes da Universidade de Brasília acabam de enviar ao espaço um nanossatélite de comunicação desenvolvido dentro da instituição. O evento ocorrido na última sexta-feira (1º) está inserido no projeto AlfaCrux, missão educacional desenvolvida em parceria entre UnB, FAP-DF, Finatec e Agência Espacial Brasileira (AEB). A Secretaria de Comunicação noticiou em 2019 a assinatura do acordo que culminou com o feito deste início de mês. O lançamento demonstra como, apesar da pandemia, os projetos de pesquisa na Universidade não pararam.

O nanossatélite CubeSat, como o nome enuncia, tem o formato de um cubo, de 10 cm, e pesa cerca de 1,065 kg. Lançado a partir dos Estados Unidos, o aparato ficará em órbita baixa, espaço onde normalmente são colocados satélites desse porte, a cerca de 500 km de altitude em relação ao nível do mar. O tempo de operação aproximado do equipamento é de três anos.

Equipamento foi desenvolvido em laboratório da UnB. Foto: Divulgação IEEE

 

Há expectativa de que o experimento traga novas soluções para o radioamadorismo e possibilidades de ampliação de alcance para outras comunicações, além, é claro, de cooperar para o desenvolvimento dos estudantes e demais pesquisadores envolvidos em todas as etapas do ciclo da missão espacial. O projeto é desenvolvido no âmbito do Laboratório de Simulação e Controle de Sistemas Aeroespaciais (Lodestar) da Faculdade de Tecnologia (FT), formado por uma equipe de docentes, técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação.

“Nosso objetivo é proporcionar meios educacionais para ensinar sobre missão espacial, operação via rádio, sistemas de telecomunicação via satélite, e claro, demonstrar tecnologias que podem contribuir para aumentar a conectividade em escala global, ao disponibilizar enlaces de comunicação para a sociedade como um todo e desta forma contribuir para os avanços do país. Os aspectos educacionais envolvidos formam a base para várias soluções importantes tais como repetidora de pacotes de dados e sistema para armazenamento e retransmissão de informação, ambos extremamente relevantes para os que ensinam e desenvolvem soluções que permitem conectar dispositivos e pessoas em ampla escala”, explicou o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB Renato Borges, coordenador do AlfaCrux.

Neste momento, a equipe está dedicada a monitorar as primeiras horas do nanossatélite na órbita da Terra. Segundo o professor Borges, os dados recolhidos e analisados atestam o sucesso da missão até esta fase.

 

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