Neste semestre, a Secretaria de Comunicação publica uma série de matérias com informações sobre os principais serviços disponíveis aos estudantes da Universidade de Brasília e à comunidade externa. A seguir, conheça atividades de arte e cultura realizadas dentro e fora dos campi.
A Universidade de Brasília busca abrir espaço para diferentes vozes, promover o respeito às diferenças e as suas consequentes manifestações culturais e artísticas. Nesse sentido, há projetos de extensão, eventos, iniciativas e espaços culturais. O site do Boas-Vindas aos estudantes da Universidade traz esse universo organizado em três grandes grupos: Espaços Culturais, Museus e Observatórios, e Projetos Culturais. A reportagem da Secom foi a alguns desses locais conferir as atividades.
FÍSICA PARA TODOS – Localizada no ICC Central, a Experimentoteca é uma exposição permanente que busca levar o visitante a conhecer a Física por meio de demonstrações práticas. A principal ideia é tentar desconstruir o mito sobre o caráter abstrato dos conhecimentos desta área científica.
Yuri Lauan é monitor-estagiário na Experimentoteca. Ele descreve como funciona a visitação. “Evitamos aprofundar conceitos e tentamos abranger mais a prática. A ideia é que o público veja e tenha essa sensação de experimentar a Física. Em alguns exercícios, a participação é total, como na cadeira giratória e na bobina", disse, referindo-se a alguns equipamentos.
O laboratório surgiu na década de 1990, quando um grupo de professores e técnicos da Física reaproveitaram sobras de materiais que não seriam mais utilizados em outros laboratórios. Atualmente, faz parte do trajeto Tour no Campus, que mostra à comunidade externa pontos de destaque da UnB e recebe visitas semanais de alunos e professores – maioria do público de cerca de 300 pessoas por mês que vai ao local.
“Muitos estudantes entram no laboratório com o preconceito de que nosso conteúdo é chato, pura equação. Quando saem, falam que estão pensando em cursar Física”, relata Lauan. A exposição funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Visitas podem ser agendadas por meio do telefone 3107 7700. Saiba mais.
O CORPO HUMANO – Com o objetivo de divulgar a pesquisa e o ensino, o Museu de Anatomia Humana (MAH) da UnB produz, conserva, restaura e exibe peças e objetos relacionados ao corpo humano há 40 anos. O trabalho de dissecação é realizado na própria Faculdade de Medicina (FM).
O MAH possui o maior acervo de fetos e bebês da América Latina, em diversas fases de formação da vida, além de peças com anomalias anatômicas congênitas. Estão em exibição também itens referentes aos sistemas locomotor, reprodutor, cardiorrespiratório, nervoso e digestório, perfazendo o total de 300 objetos.
O museu ainda dispõe de um espaço – que atualmente está com a exposição Dizer o Indizível em Museus – para mostras que envolvam, entre outros temas, anatomia e arte.
Ana Lucia Sarmento, coordenadora da área de morfologia e do Projeto de Extensão de Ação Contínua (PEAC) Museu de Anatomia Humana da UnB e a Interação com a Sociedade, ressalta o compromisso do local em instruir os visitantes a cuidarem de si mesmos. “Promovemos saúde e cidadania informal. A pessoa enxerga o que tem feito à própria saúde”, diz. O MAH também está inserido no projeto Tour no Campus e recebe vistas agendadas no departamento.
Há também o Museu Virtual, cujo objetivo é divulgar as peças e o que acontece dentro do museu. Lá, é possível encontrar a história detalhada do espaço, detalhes sobre o acervo, informações sobre as exposições, entre outras.
DISCUSSÃO ARTÍSTICA – A Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA/DAC) é responsável pela realização e gestão de muitos projetos e espaços culturais da UnB. Entre eles, está o Tubo de Ensaios, um dos principais eventos anuais de arte da Universidade. A proposta é dialogar expressões do teatro, cinema, dança, literatura, música e das artes plásticas com a linguagem da performance, para promover a experimentação e a vivência de quem participa.
Ele é dividido em três fases: semana preparatória, mostra coletiva e publicação científica. Na primeira, são oferecidas palestras, oficinas e rodas de conversa para os inscritos e a comunidade universitária. Na segunda, são selecionadas propostas artísticas que farão parte das apresentações. Por último, vem o artigo, produzido por um professor responsável pelo projeto na edição correspondente.
Neste ano, a 15ª edição traz o tema TubURBANOS, que tratará das presenças artísticas no centro urbano de Brasília, como as formas de diálogo no grafite, na pichação e em outras intervenções que conversam dentro da cidade, como as feiras e os eventos públicos.
Bruno Pepo, aluno do sétimo semestre de Artes Cênicas da UnB, participou do projeto em 2014 e em 2016, e se inscreveu para 2017. “É muito especial e tocante. Na minha participação de 2014 foi muito legal ter conseguido visitar e performar em outros campi da Universidade, como o de Planaltina", conta o estudante.
Para conhecer outros projetos e espaço culturais, acesse o site do Boas-Vindas.
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