Há seis meses instalada em Brasília, a Escola Superior de Defesa (ESD) propôs iniciar uma parceria acadêmica com a Universidade de Brasília (UnB). A reitora Márcia Abrahão e o vice-almirante Paulo Renato Rohwer, comandante da ESD, reuniram-se virtualmente na quarta-feira (23). O objetivo dos militares é aumentar a participação de civis nos temas de defesa e o debate com a academia.
“A UnB é uma das melhores instituições do Brasil e da América Latina. Nós temos muitos projetos produtivos com diversos órgãos públicos e empresas privadas, entre eles o Ministério da Defesa”, disse a reitora, que ressaltou os mais de 50 mil alunos de graduação, mestrado e doutorado da Universidade e os espaços físicos de qualidade nos quatro campi, Darcy Ribeiro, UnB Ceilândia, UnB Gama e UnB Planaltina.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da ESD, comandante João Franswilliam, fez uma apresentação para apontar os interesses iniciais da Escola na colaboração com a Universidade: promover a mobilidade de discentes, docentes e pesquisadores; intercâmbio e internacionalização; organização conjunta de eventos de interesse mútuo; e colaboração na pós-graduação.
A decana de Pesquisa e Inovação da UnB, Maria Emília Walter, sugeriu estabelecer um termo de cooperação amplo, além da pós-graduação, que inclua projetos para colaborações mais específicas, de acordo com a área de interesse. “Estamos fazendo um esforço grande para coletar os resultados desses projetos, de modo que tenham visibilidade e impactem positivamente nos indicadores de pesquisa da Universidade”, explicou.
Maria Emília destacou a inovação como uma área estratégica, cogitou a possibilidade de parceria com o Parque Científico e Tecnológico da UnB e também com cursos de engenharia da UnB Gama. “Estou ampliando o escopo para que vocês possam vislumbrar outras possibilidades de atuação conjunta,” frisou.
A ESD apresentou para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) proposta de Programa de Pós-Graduação em Segurança, Desenvolvimento e Defesa, com corpo docente composto por oito professores doutores, cinco civis e três militares. “Há uma grande capilaridade nas Forças Armadas. Ainda permanecemos com a Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro”, ressaltou o comandante da Escola.
Também participou da reunião o professor da UnB Paulo Câmara, coordenador do projeto BryoAntar, que realiza pesquisas na Antártica como parte das atividades do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
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