EXCELÊNCIA

Cerimônia do Prêmio Anual de Direitos Humanos Anísio Teixeira e do Prêmio Anual de Educação em Direitos Humanos Mireya Suárez ocorreu nesta segunda-feira (12)

Representantes da administração superior e das onze iniciativas reconhecidas celebraram no Auditório da Reitoria. Foto: Mozaniel Silva/Secom UnB


A Universidade de Brasília (UnB) realizou a entrega do Prêmio Anual de Direitos Humanos Anísio Teixeira e do Prêmio Anual de Educação em Direitos Humanos Mireya Suárez, nesta segunda-feira (12). O evento ocorreu no Auditório da Reitoria, no campus Darcy Ribeiro.

Sete iniciativas foram vencedoras, três receberam Menção Honrosa e uma teve destaque hors-concours. “Este é um momento histórico. É o primeiro prêmio, e recebemos uma quantidade enorme de trabalhos ligados aos direitos humanos”, celebrou a secretária de Direitos Humanos da UnB, Deborah Santos.

“Nós vamos continuar avançando cada vez mais. Temos muito a fazer. Mas o engajamento e essa visibilidade aos projetos geram mais exemplos e mais força para toda a sociedade, indo além da comunidade acadêmica. Parabéns!”, comemorou a reitora Márcia Abrahão.

O júri das premiações foi formado pela coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher (NEPeM), do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam), Ela Wiecko; pela secretária de Comunicação da UnB, Mônica Nogueira; e pela secretária de Direitos Humanos da UnB, Deborah Santos.

O Prêmio Anual de Direitos Humanos Anísio Teixeira reconhece ações de excelência realizadas no ensino, na pesquisa e na extensão universitária. São três categorias: Igualdade, Diversidade e Não Discriminação; Saúde, Meio Ambiente e Bem-estar; e Democracia e Participação.

Junto à reitora Márcia Abrahão e à secretária de Comunicação, Mônica Nogueira, a secretária de Direitos Humanos Deborah Santos (esq.) destacou ineditismo da premiação. Foto: Mozaniel Silva/Secom UnB


Os projetos vencedores em cada área, respectivamente, foram: Negras Antropologias: promovendo epistemologias antirracistas e o protagonismo negro na produção do conhecimento antropológico; Cravinas – prática em direitos humanos e direitos sexuais e reprodutivos durante a pandemia de covid-19; e Se o grileiro vem, pedra vai: pra todo mundo ouvir.

Com foco em práticas pedagógicas emancipatórias de direitos humanos desenvolvidas no âmbito da UnB, o Prêmio Mireya Suárez foi entregue a quatro projetos. Estudar em Paz ganhou na categoria Educação Básica. Oficinas de Direitos Indígenas e Audiovisual no Acampamento Terra Livre (ATL) 2022 conquistou a vitória em Educação em Contextos Não Escolares.

No eixo Educação Superior, a disciplina Raça, diáspora africana e relações internacionais foi a vencedora. Já o Laboratório de Garantia de Direitos Políticos (LabGDP) recebeu o prêmio em Educação para Profissionais do Sistema de Justiça e/ou de Segurança.

Três projetos tiveram menções honrosas. No Prêmio Anísio Teixeira, foi a ação Rodas e Danças. No Prêmio Mireya Suárez, as menções foram para o Coletivo Zora e o curso preparatório para processos seletivos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social para pessoas negras e a disciplina Agora é minha hora de falar: Teatro Legislativo.

VENCEDORES – Negras Antropologias promove eventos desde 2017 por meio do Coletivo Zora Hurston – formado por alunos de pós-graduação do Departamento de Antropologia. O projeto Cravinas é uma clínica jurídica extensionista. Foi criado em 2019 pela professora Débora Diniz e pelo professor Juliano Zaiden, da Faculdade de Direito.

O podcast Se o Grileiro Vem, Pedra Vai tem como objetivo a divulgação da primeira etnografia inteiramente em áudio sobre os conflitos por terras no Território Kalunga – maior quilombo do Brasil. A iniciativa foi desenvolvida por estudantes de graduação do Departamento de Antropologia.

O projeto Estudar em Paz ocorre desde 2009, com foco na mediação de conflitos, e já beneficiou mais de mil pessoas da comunidade escolar da educação básica do Distrito Federal. A disciplina Raça, diáspora africana e relações internacionais busca preencher a lacuna sobre questões raciais no curso de Relações Internacionais.

As Oficinas de Direitos Indígenas e Audiovisual para Comunidades Indígenas foram pensadas para promover discussões sobre a política indigenista, além de estabelecer um programa de descolonização do meio audiovisual. O Laboratório de Garantia de Direitos Políticos desenvolveu ações de formação voltadas aos servidores da Justiça eleitoral visando a inclusão de populações em situações de vulnerabilidades nos processos eleitorais.

 

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