PARCERIA

Universidade de Brasília é a primeira instituição pública de ensino superior a estabelecer parceria técnico-científica com a ESD

Cerimonia marca um acordo de colaboração e cooperação técnico-científica entre a UnB e a Escola Superior de Defesa. Foto: Beto Monteiro/Ascom UnB


A reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, e o comandante da Escola Superior de Defesa (ESD), vice-almirante Paulo Renato Rohwer, assinaram um Memorando de Entendimento para colaboração e cooperação técnico-científica. A cerimônia ocorreu no Auditório da Reitoria, nesta sexta-feira (24). Parceria estava sendo desenhada há um ano.

Para o comandante da Escola, a defesa é tema transversal e interessa a todos, principalmente aos civis. “Temos a missão de contribuir para fortalecer essa mentalidade de defesa na nossa sociedade, trazendo a discussão de temas tão importantes, que significam, em última instância, a nossa soberania, a força do país, o desenvolvimento”, disse. A UnB, que desenvolve atividades com as Forças Armadas há anos em diversas áreas, é a primeira universidade pública a assinar acordo de cooperação técnico-científico com a ESD.

A reitora Márcia Abrahão lembrou que diversas áreas da Universidade manifestaram interesse em institucionalizar a parceria com a ESD. “Desde que nós nos reunimos com as unidades e tomamos a decisão de assinar esse acordo, o Decanato de Pesquisa e Inovação não mediu esforços para que chegássemos aqui. Estamos assinando esse documento com toda a segurança jurídica”, frisou.

Estiveram presentes à cerimônia de assinatura do acordo o diretor do Instituto de Relações Internacionais (Irel), Antonio Jorge Ramalho, a diretora do Instituto de Ciência Política (Ipol), Danusa Marques, o diretor do Instituto de Ciências Sociais (ICS), Arthur Trindade, além de pesquisadores e professores da UnB relacionados ao tema, como Paulo Câmara, do Instituto de Ciências Biológicas (IB), e Ana Flávia Barros-Platiau (Irel).

A ESD foi inaugurada em Brasília há um ano e seis meses, com o objetivo de aumentar a participação de civis nos temas de defesa e o debate com a academia. “Sabemos que temos muito a contribuir com as estratégias de defesa, que envolve muito mais do que as Forças Armadas, como o comandante comentou. Levantamos várias áreas em que podemos atuar estrategicamente e trabalharmos juntos. Não só em pesquisa, mas em mestrado e doutorado”, disse a reitora.

RUÍNAS – O vice-almirante lembrou que em 1973 iniciou a construção da Escola Superior de Guerra, que viria do Rio de Janeiro para Brasília. “O projeto saiu do papel. Um projeto belíssimo. Na beira do Lago [Paranoá], a 1,15km daqui. Seria um prédio grande, bonito, triangular, com 30 mil metros quadrados. A construção começou em 1973, mas foi interrompida. E hoje é conhecida como Ruínas [da UnB], mudaram até o nome na internet”, conta Rohwer. 

 

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