EXCELÊNCIA

Estratégias adotadas fizeram com que a UnB conquistasse novamente a nota máxima (5) no Índice Geral de Cursos do Inep/MEC

Conversa com diretores de unidades acadêmicas e centros aconteceu no auditório da Reitoria. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

Assim como fez em 2019 e 2020, a Administração Superior da UnB conversou com diretores de unidades acadêmicas e centros vinculados à reitoria para apresentar os resultados da última avaliação de cursos do Ministério da Educação (MEC). A gestão e as instâncias que ofertam cursos stricto sensu analisaram as estratégias implementadas nos últimos anos que levaram a UnB de volta para a nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC) – 5 (cinco) – e propuseram ações para aprimorar cada vez mais os cursos de graduação e de pós-graduação da instituição. O encontro ocorreu na segunda-feira (17), no auditório da Reitoria.

Após estudo detalhado, elaborado pela equipe do Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO), a decana Denise Imbroisi apresentou a composição do IGC, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação (Inep/MEC), com a evolução dos resultados institucionais nas diversas avaliações de graduação – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) e Conceito Preliminar de Curso (CPC) – e da pós-graduação – Avaliação Quadrienal da Capes. A decana comparou a evolução da UnB no tempo e com outras instituições brasileiras que também obtiveram IGC 5.

Denise Imbroisi lembrou que as estratégias empregadas na UnB no período, como o aumento de vagas nos cursos de pós-graduação e a priorização de contratação de professores doutores, foram alguns dos elementos que contribuíram para a melhora no IGC. Outra ação importante foi a concessão de bolsas para alunos de pós-graduação por meio de edital conjunto do Decanato de Pós-Graduação e do DPO, em um momento de corte de bolsas pelo MEC, reduzindo a evasão na pós-graduação.

AÇÕES
– As principais orientações da decana na reunião foram: trabalhar para a melhoria dos conceitos avaliativos da graduação e da pós-graduação; reduzir a evasão dos cursos de graduação e de pós-graduação; garantir a manutenção dos resultados obtidos pelos cursos que apresentaram melhoria nas últimas avaliações acadêmicas, por meio de ações planejadas e acompanhadas pelos colegiados.

“Queremos nos manter com o IGC 5 de forma consistente e robusta. Para isso, precisamos que as unidades verifiquem os seus conceitos avaliativos e façam seus planejamentos para melhorá-los, especialmente da graduação e sem esquecer da pós-graduação. Dada as especificidades de cada curso, a unidade tem todas as condições para propor e implementar ações de melhoria”, ponderou a decana.

A reitora Márcia Abrahão ressaltou que resultados como o do IGC reforça a imagem da UnB como uma instituição de excelência. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

Denise Imbroisi destacou ações que estão sendo implementadas pela Administração Superior e pelas unidades. “Nós podemos ajudar, temos as avaliações sistematizadas do Inep, que são públicas, temos a série histórica e resultados dos egressos de graduação e de pós-graduação, com os locais em que estão trabalhando. As soluções são as mais diversas possíveis. Pode ser que uma simples modificação da posição das disciplinas com altas taxas de reprovação dos fluxos já traga resultados acadêmicos importantes”, sugeriu.

O vice-reitor Enrique Huelva ressaltou que a UnB se identifica com vários critérios que compõem as avaliações, como o aumento de alunos na universidade e de estudantes formados, entre outros. “São critérios que vão além de números e que são os nossos elementos norteadores. Não podemos ignorar, claro, nossos desafios, como a carência orçamentária, mas podemos trabalhar para a melhoria dos nossos indicadores a partir dessa identificação”, afirmou.

A reitora Márcia Abrahão reforçou que, além de impactar a imagem da Universidade e a capacidade de atrair excelentes estudantes, docentes e técnicos para a instituição, os indicadores acadêmicos influenciam diretamente no orçamento da instituição. Ela destacou também as preocupações do Conselho Comunitário, que representa o olhar da sociedade na Universidade. “Eles nos pedem muito empenho para reduzir a evasão e a ampliação de cursos noturnos.”

O aumento do valor das bolsas de graduação, pós-graduação, monitoria e extensão foi lembrado pela reitora, que salientou a condução da gestão do orçamento da UnB nesses anos difíceis. “Não há paralelo com outra universidade. Nós conseguimos aumentar o orçamento das unidades ao longo do tempo, investimos em editais de pesquisa e fomos atrás de emendas parlamentares para complementar a assistência estudantil. Sabemos que temos que melhorar continuamente, como universidade de excelência que somos. Estamos atuando para melhorar nossa infraestrutura, os serviços prestados pela empresa de manutenção, por exemplo”, avaliou a reitora.

DEBATE – A diretora do Instituto de Ciência Política (Ipol), Danusa Marques, acentuou que a Administração Superior está muito próxima das unidades para auxiliar e melhorar os processos de avaliação. “As ações implementadas, a partir da última reunião que fizemos, deram muito certo.” Ela apontou a preocupação com o orçamento e a permanência de estudantes, principalmente, com aqueles que dependem da assistência estudantil. “Ter dinheiro para manter os nossos alunos é fundamental para reduzirmos a evasão, inclusive na pós-graduação”, defendeu.

Com relação à política de incentivo à publicação de artigos em revistas de alto impacto, o diretor da Faculdade UnB Ceilândia (FCE), João Paulo Chieragato, lembrou da importância desse apoio que tem sido dado pela UnB para os pesquisadores, que sabem que podem contar com esses editais todos os anos.

A decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi, o vice-reitor Enrique Huelva e a reitora Márcia Abrahão durante a conversa sobre os últimos resultados de indicadores acadêmicos. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

De acordo com a diretora da Faculdade de Educação (FE), Liliane Machado, a última reunião sobre indicadores acadêmicos fez enorme diferença para o direcionamento da atuação da FE. “Nós estamos fazendo o dever de casa. Trabalhamos com os estudantes sobre a importância de preencher o questionário do Inep, monitoramos as matrículas dos nossos alunos para minimizar os desligamentos, instituímos uma comissão para a melhoria dos indicadores”, contou. Com relação à pós-graduação, Liliane Machado pediu ajuda da decana Denise Imbroisi para apresentar os dados e auxiliar no planejamento.

A diretora da Faculdade de Direito (FD), Daniela Marques, ressaltou o esforço da Administração Superior em garantir excelentes resultados, mesmo em tempos difíceis na política e na economia. Para ela, a UnB precisa pensar em ferramentas para acolher essa geração de estudantes, muito sensíveis, e que podem sofrer com algumas questões de ordem emocional e transtornos neurobiológicos. “Como continuaremos a ser rígidos, mas também sensíveis e acolhedores? Precisamos atender essa nova realidade geracional.” A diretora também falou da necessidade de trabalhar cada vez mais na inclusão de estudantes com deficiência.

Sobre o uso de espaços, o diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam), Mário Brasil, disse que a comunidade precisa refletir sobre usos coletivos das salas e laboratórios, estilo coworking, e pontuou seu foco nos indicadores de internacionalização. Ainda sobre infraestrutura, a diretora da Faculdade de Comunicação (FAC), Dione Moura, lembrou que, em breve, os cursos noturnos serão avaliados e apontou como dificuldades a pouca iluminação no ICC Norte e a pouca presença de seguranças na ponta norte do Minhocão.

 

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