A Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária do Decanato de Assuntos Comunitários (Dasu/DAC) deu início à etapa qualitativa da pesquisa de saúde mental, aplicada junto à comunidade acadêmica da Universidade de Brasília. Desta vez, o objetivo é identificar as condições psicossociais e os fatores de risco e de proteção à saúde mental em segmentos específicos do público estudantil, com a realização de grupos focais on-line.
>> Saiba mais sobre as etapas da pesquisa
Discentes com deficiência visual, auditiva ou motora; que têm filhos; moradores da Residência Estudantil; indígenas; em intercâmbio ou estrangeiros; LGBTQI+; negros; e quilombolas são encorajados a participar. Para isso, é necessário preencher formulário disponível on-line. As inscrições já estão abertas e serão encerradas assim que o número máximo de estudantes por grupo for atingido. O critério para participação é a autodeclaração de pertencimento a um desses públicos.
Ao acessar a página de inscrição, o estudante terá à disposição um formulário com as datas e os horários disponíveis para as rodas de conversa de cada grupo específico. Nele, os interessados devem manifestar seu desejo de participar daquele voltado para seu segmento e indicar os dias e o turno de preferência.
Uma vez realizada a inscrição, os participantes irão receber e-mail detalhando as informações de acesso à plataforma onde os encontros serão promovidos. Os diálogos serão realizados, de maneira remota, entre os dias 5 e 30 de abril.
>> Preencha o formulário e participe dos grupos focais
Cada grupo focal terá número pré-determinado de participantes e será escutado em dois momentos diferentes sobre questões diversas relacionadas à saúde mental. "Exploraremos estressores na vida acadêmica e modos de enfrentamento ao estresse derivado da pandemia entre estudantes universitários da UnB pertencentes a grupos particulares", explica Sheila Murta, professora do Instituto de Psicologia da UnB e uma das responsáveis pelo estudo.
Ela lembra que o objetivo e o roteiro de trabalho são os mesmos para todos os grupos, e que a divisão em coletivos homogêneos foi pensada para facilitar a troca de experiências no momento de diálogo no espaço amostral.
EIXO QUANTITATIVO – Além dos grupos focais, a Dasu vem realizando uma coleta de dados sobre o tema com a comunidade acadêmica, por meio de levantamento quantitativo por amostragem. Formulários foram disparados a estudantes, técnicos e docentes sorteados para participar desse eixo do estudo. Com as informações reunidas ao longo da pesquisa, a Dasu espera ter um panorama das demandas dos segmentos universitários, o que contribuirá para a construção de uma política de promoção à saúde mental da Universidade.
Por isso, o decano de Assuntos Comunitários, Ileno Izídio, destaca a importância da iniciativa. "A pesquisa de saúde mental que a Dasu está realizando foi construída com os principais pesquisadores da UnB na área e tem o papel fundamental de mapear as condições de saúde mental de nossa comunidade, nos três segmentos. Ao final, iremos propor estratégias mais adequadas de cuidado e acompanhamento", declara.
A UnB QUEM FAZ É A GENTE – A promoção de saúde mental é norteadora das ações da Dasu e está alinhada a valores como acolhimento, auxílio e empatia, reforçados na campanha institucional A UnB quem faz é a gente. A estratégia de comunicação busca reconhecer, valorizar e incentivar a atuação coletiva na superação dos desafios em curso durante a pandemia, bem como reunir informações sobre iniciativas, programas e serviços para orientar os segmentos universitários nestes novos tempos.
Assim, ela demonstra como a Universidade tem se mobilizado para acolher sua comunidade e apoiá-la no enfrentamento às adversidades impostas no atual cenário. O enredo valoriza o componente humano, maior riqueza da UnB. E invoca o princípio de que a Universidade é feita por gente e para gente. Por isso, o cuidado com a vida e com o bem-estar das pessoas é o que conduz a instituição neste contexto atípico e desafiador.
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