GESTÃO

Na conversa, foram discutidos desafios e formas de impulsionar o papel estratégico do setor, fundamental para aumento dos índices de internacionalização da UnB

Servidores apresentaram como demandas maior flexibilidade em assinaturas de acordos de cooperação que não preveem uso de recursos financeiros e adequações no Sistema Integrado de Gestão (SIGUnB). Imagem: Reprodução

 

A reitora Márcia Abrahão participou, nesta terça-feira (11), de diálogo com os servidores da Secretaria de Assuntos Internacionais (INT). Na conversa, foram apresentados os eixos da gestão e discutidos os desafios do setor. A proposta para os próximos anos é fortalecer o papel estratégico da INT, para que os índices de internacionalização da Universidade sejam alavancados.

 

"A INT se relaciona com todas as áreas administrativas e acadêmicas e tem como um de seus principais objetivos a ampliação do olhar internacional de nossos cursos de graduação e programas de pós-graduação", destacou a reitora. Uma das formas de ampliar o alcance da atuação da INT será garantindo assento junto ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), proposta que Márcia pretende levar ao Conselho Universitário.

 

"Quem faz a internacionalização são os institutos e faculdades. Cabe a nós fazer com que as oportunidades de aumento da visibilidade internacional sejam abraçadas", endossou o secretário de Assuntos Internacionais, Virgílio Pereira de Almeida. Segundo ele, um dos principais desafios do setor é institucionalizar práticas de internacionalização já existentes na Universidade. Outra meta é ampliar as possibilidades de mobilidade internacional por meio do ensino remoto, que surgiram em muitas instituições (e na própria UnB) durante a pandemia.

 

O entendimento do papel "facilitador" da Secretaria de Assuntos Internacionais foi compartilhado por outros presentes. "Nós precisamos empoderar as áreas acadêmicas para que elas possam, cada vez mais, acolher estudantes internacionais e dar conta de suas próprias demandas", defendeu a servidora Luanna Ribeiro.

 

Ela também reivindicou mais flexibilidade em assinaturas de acordos que não envolvem recursos financeiros. "Nós adotamos a assinatura digital, mas essa não é a realidade de todas as instituições de ensino. Temos convênios de cotutela, por exemplo, que levam um longo tempo de tramitação e ficam emperrados por conta dessas questões burocráticas", comentou.

 

Para o servidor Leonardo de Souza Martins, a INT passou por vários avanços nos últimos anos. "Esta administração olhou com seriedade para a área internacional e nos colocou em destaque. Temos hoje uma missão muito mais definida", disse. Ele pediu apoio para a realização de adequações no Sistema Integrado de Gestão (SIGUnB), implantado ao longo dos últimos dois anos na Universidade, para que contemple as necessidades do setor.

 

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