Por conta da pandemia do novo coronavírus, o segundo semestre letivo de 2020 seguirá em modo remoto emergencial e fará uso da experiência adquirida no 1º/2020 para superar os desafios impostos pela emergência em saúde pública. A duração do semestre será de 1º de fevereiro a 22 de maio, e os estudantes terão uma semana para se adaptar às plataformas escolhidas pelos docentes. O Decanato de Ensino e Graduação (DEG) está elaborando cartilha com orientações para os calouros e realizará pequenos eventos on-line para solução de eventuais dúvidas.
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De acordo com o decano do DEG, Diêgo Madureira, o sistema de funcionamento do semestre não se diferencia muito do anterior, mas evoluiu conforme as necessidades apontadas pela comunidade. O mesmo vale para a capacitação dos professores. "Os procedimentos vão ficando mais complexos à medida que os sistemas vão sendo implementados, vão ser só ajustes”, explicou. Ainda, a previsão é de que haja momentos de interação entre os estudantes e o Decanato, tudo para mapear e buscar soluções para as dificuldades que podem surgir.
Os docentes vão continuar a ter autonomia de ministrar as aulas de modo síncrono ou assíncrono, conforme a viabilidade para eles e para os discentes. Caso optem pelo modelo síncrono, devem garantir que aqueles alunos que não possuem meios para acompanhar a aula ao vivo possam se inteirar do conteúdo depois. “A autonomia didática está garantida para o professor”, declarou o decano Diêgo Madureira.
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PERÍODO DE ADAPTAÇÃO – Neste semestre, a primeira semana de aula será dedicada à adaptação. Assim, faltas e atrasos não serão computados.
Segundo o decano, o período de adaptação é crucial, tendo em vista não só o ingresso de calouros, mas também o fato de que muitos estudantes vão ter uma experiência diferente do último semestre com relação às plataformas, dependendo das disciplinas em que estão matriculados. “É importante que a gente mantenha essa sensibilidade que a instituição tem tido de preservar os primeiros dias para uma adaptação geral”, disse Madureira.
Outro aspecto é a familiarização dos próprios docentes com o ensino remoto emergencial, isso porque alguns mudaram a dinâmica de suas disciplinas a fim de acompanhar as demandas apresentadas no 1/2020 e muitos estão ofertando on-line pela primeira vez.
PLATAFORMAS – Mais uma vez, o Aprender3 vai ser a plataforma base para o semestre, e os calouros receberão as instruções de acesso ao site via e-mail. Já as que serão utilizadas para transmissão das aulas ficam a critério dos docentes, que enviarão e-mail para os estudantes com informações.
Nesse contexto, o DEG espera feedbacks da comunidade e montou um grupo de trabalho que está elaborando o plano de comunicação. A expectativa é que tudo esteja acertado tão logo ocorra o início das atividades. O decano Diêgo esclarece: “A gente quer ouvir o máximo de críticas, reclamações. Nesse momento, isso é muito construtivo. A gente está realmente interessado [nas críticas], porque são elas que vão ditar as melhorias”.
Para o decano, é importante que todos tenham consciência de que é um momento excepcionalmente difícil, mas que são crises como essa que revelam oportunidades. “A gente consegue crescer, se adaptar, se redescobrir e se reinventar em momentos como esse. Se soubermos usar com sabedoria o que está acontecendo à nossa volta, nós certamente sairemos pessoas melhores, então vamos acreditar nisso.”
A UNB QUEM FAZ É A GENTE – Diante do contexto de pandemia de covid-19, a UnB tem mobilizado diversas ações para acolher sua comunidade e apoiá-la no enfrentamento às adversidades impostas no atual cenário. É nesse sentido que foi idealizada a campanha institucional A UnB quem faz é a gente, estratégia de comunicação que busca reconhecer, valorizar e incentivar a atuação coletiva na superação dos desafios em curso, bem como reunir informações sobre iniciativas, programas e serviços para orientar os segmentos universitários nestes novos tempos.
*estagiária de Jornalismo na Secom/UnB
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