MEIO AMBIENTE

Curso foi reconhecido em 2020 pelo Global Ranking of Academic Subjects, ficando entre as 500 primeiras posições

Programação on-line em 8 e 9 de setembro marca os 45 anos do PPGECL/UnB. Imagem: Divulgação

 

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGECL) da UnB está completando 45 anos de existência. Destaque por estudos sobre o bioma Cerrado e por parcerias nacionais e internacionais, o curso tem conceito 6 na avaliação da Capes. Para comemorar a data, será realizada uma programação especial nos dias 8 e 9 de setembro, transmitida pelo canal da UnBTV no YouTube.

O PPGECL está ativo desde 1976, quando foi criado o curso de mestrado acadêmico. Em setembro de 1992, foi aprovada pelo Conselho Universitário da UnB a criação do doutorado, validado pelo Grupo Técnico Consultivo da Capes pouco mais de um ano depois.

PROGRAMA REFERÊNCIA – Em 2020, a ecologia foi uma das seis áreas da UnB a ficar entre as 500 primeiras colocações no Global Ranking of Academic Subjects (Gras), que avalia excelência em pesquisa, colaborações internacionais e reconhecimentos acadêmicos.

O coordenador Ludgero Cardoso afirma que o programa tem amadurecido muito nos últimos tempos. Foto: Arquivo pessoal

 

“Existe uma dedicação muito grande, não é à toa que o programa aparece nessa colocação. Por trás disso tem muito suor”, conta o coordenador do programa, Ludgero Cardoso. “Isso nos motiva a melhorar a cada dia e nos mostra que estamos no rumo certo”, completa.

“É um reconhecimento dessa trajetória consistente e robusta ao longo de 45 anos do Programa e ao mesmo tempo um estímulo para seguir pelas próximas décadas contribuindo com temas que são cada vez mais centrais para a sociedade”, afirma a professora Mercedes Bustamante, atuante no PPGECL desde 1994.

A docente conta que durante seu tempo no projeto acompanhou a inclusão de novas áreas de pesquisa e temas no compasso das mudanças do nicho da ecologia no Brasil e no mundo. Para ela, as contribuições feitas por outros cursos de graduação da UnB são muito importantes para que se crie um ambiente cada vez mais cheio de conhecimento e colaboração.

“Como um dos programas pioneiros em Ecologia no Brasil, uma das contribuições importantes do programa está no trabalho de seus egressos, que estão espalhados em instituições de todas as regiões do Brasil, tanto acadêmicas como de gestão pública”, explica Bustamante. Alguns dos pesquisadores destaques do programa se apresentarão nos dias 8 e 9 de setembro, no evento que celebrará o aniversário do PPGECL.

A docente conta que as questões ambientais, tais como mudanças climáticas e o declínio da biodiversidade são os grandes desafios das próximas décadas, pois afetam a economia, o bem-estar e a saúde da humanidade. “Temos a oportunidade, por meio da Ciência, de prover melhores diagnósticos e projeções que auxiliem na tomada de decisão com base no conhecimento. Com o agravamento do quadro de degradação ambiental, temos pouco espaço para manobra e para decisões equivocadas”, completa.

Mercedes Bustamante acredita que as mudanças climáticas e o declínio da biodiversidade serão os maiores desafios das próximas décadas. Foto: Audrey Luiza/Secom UnB

 

CERRADO – Embora trabalhe com diversos biomas, o PPGECL se destaca em sua contribuição para os conhecimento do bioma Cerrado, além da proposição de soluções de gestão de questões ambientais e no desenvolvimento de novas abordagens analíticas. “A UnB é a instituição de pesquisa que mais publica estudos sobre o Cerrado. Nosso programa tem uma participação muito importante no entendimento desse bioma”, afirma Ludgero Cardoso.

Mercedes Bustamante, reconhecida internacionalmente por seu trabalho na área, destaca que o Cerrado ocupa uma vasta parte do território brasileiro e, por isso, suas transformações têm impactos gigantes. “O Cerrado é um bioma fascinante pela sua diversidade e complexidade. Hoje, convergem aqui algumas das grandes questões em termos de ecologia, conservação e uso sustentável da biodiversidade e mudanças ambientais”, afirma.

 

*estagiária de Jornalismo na Secom/UnB.

 

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