A Universidade de Brasília subiu na avaliação do QS Latin American University Ranking 2022. No recorte Brasil, a instituição do Distrito Federal agora ocupa a quinta posição entre as federais e a nona colocação quando se consideram todas as universidades do país, incluindo as estaduais e privadas. A UnB também avançou uma posição na classificação geral, alcançando a 28a posição entre as 418 instituições latino-americanas avaliadas.
"Esse é mais um importante reconhecimento internacional para a UnB, que tem conseguido avançar em indicadores importantes, como a produção acadêmica de alto nível e a ampliação de redes internacionais. Melhorar no QS é sempre um desafio, pois a reputação da instituição perante a comunidade acadêmica internacional e os empregadores tem grande peso. E a UnB se destacou até nesses quesitos", avalia a reitora Márcia Abrahão.
A metodologia de avaliação do QS Latin American University considera os indicadores-chave do ranking global, como reputação acadêmica, reconhecimento do mercado e proporção de professores para cada estudante, mas também adota métricas específicas, para a região avaliada – no caso, a América Latina.
Os critérios aplicados para o ranking regional observam a quantidade de docentes com doutorado, a participação da instituição em redes internacionais de pesquisa, o número de artigos por docente e o número médio de citações por artigo, além da efetividade das instituições no uso de novas tecnologias.
A Universidade de Brasília subiu uma posição em todas as categorias: entre todas as universidades latino-americanas, entre todas as brasileiras e entre as federais. A nota global alcançada pela UnB no ranking foi de 66.4. Como parâmetro, a soma máxima considerada pela avaliação atinge os cem pontos, marcador conquistado apenas pela primeira colocada da lista, a Pontifícia Universidade Católica do Chile.
Entre os quesitos avaliados, a Universidade de Brasília destaca-se pela nota máxima na qualidade da formação de seu corpo docente e pelo desempenho considerado excelente quanto ao grau de abertura para o desenvolvimento de pesquisas com colaboração internacional. Outro ponto com boa classificação da UnB foi a quantidade de artigos por docente.
"Os indicadores de reputação acadêmica e reconhecimento do mercado, que totalizam 50% da avaliação global da instituição, são mensurados por meio de pesquisas da consultoria que elabora o ranking", explica a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.
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Segundo Imbroisi, o apoio aos pesquisadores da UnB continua sendo aprimorado, por meio de editais para publicação de artigos e livros e de estímulo à participação em eventos, visando a ampliação de nossa inserção internacional. "Além disso, estamos apoiando a ampliação de vagas e a permanência de estudantes de pós-graduação em seus cursos", acrescenta a decana.
O BRASIL – A instituição brasileira mais bem posicionada no ranking foi a Universidade de São Paulo (USP), na segunda colocação geral, com 98.8 pontos. Completam o topo da lista nacional: a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp (7o lugar geral, com 93,9 pontos); a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (9o lugar geral, com 91 pontos); a Universidade Estadual Paulista – Unesp (12o lugar geral, com 82.9 pontos) e a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (16o lugar geral, com 77.3 pontos).
Considerando apenas as universidades federais, as cinco instituições mais bem ranqueadas foram a UFRJ, a UFMG, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a UnB.
"A Universidade de Brasília prioriza o investimento nas atividades-fim da instituição: ensino, pesquisa e extensão de excelência, mesmo em cenário de crescente escassez orçamentária. Conforme aponta o nosso Projeto Político Pedagógico Institucional, permanecemos comprometidos com a concepção da Universidade, criada para ser uma universidade necessária para a sociedade brasileira", detalha Denise Imbroisi.
O RANKING – O QS Latin America University Rankings é realizado por uma das principais organizações responsáveis por medir a qualidade do ensino superior do mundo, a QS Quacquarelli Symonds. O levantamento válido para o ano de 2022 avaliou 418 instituições, a maior quantidade já observada na série histórica regional.
O país com mais universidades classificadas foi o Brasil, com 95 entidades, seguido do México (64 universidades) e da Colômbia (61 universidades).
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