PANDEMIA

Guias orientam alunos, servidores e trabalhadores em atividade presencial sobre como proceder para informar potenciais situações de infecção na UnB

Publicado em 9/8/2021
Atualizado em 4/10/2021

Guias esclarecem como notificar casos de covid-19 na comunidade acadêmica. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB | Imagem: Canvas for Education - Rich Vintage

 

É aluno, servidor ou trabalhador da UnB e apresentou sintomas ou testou positivo para covid-19? A Universidade pode te ajudar a passar por esse momento difícil, além de cuidar para garantir a segurança de toda a comunidade acadêmica quando a pessoa com suspeita ou caso confirmado da doença tenha desempenhado atividades de forma presencial em algum dos campi.

Com linguagem clara e acessível, três novos guias listam o passo a passo de como os membros da instituição devem agir para comunicar à UnB sobre as potenciais infecções pelo novo coronavírus. A partir da notificação, as pessoas recebem apoio individual e a UnB adota os protocolos necessários para evitar a disseminação da doença.

>> Aluno, servidor e trabalhador da UnB, clique para acessar as orientações de como comunicar suspeitas e casos de covid-19

“No momento, a orientação prioritária é conscientizar as pessoas que estão ativas presencialmente nos campi sobre a importância da comunicação dos casos e suspeitas, pelo risco de transmissão na Universidade. No entanto, recomenda-se que qualquer membro da UnB nos informe sobre essas situações, mesmo se ele estiver em atividade remota”, explica Jonas Brant, coordenador de Atenção e Vigilância em Saúde (Coavs/Dasu/DAC).

De forma geral, orienta-se que alunos, servidores e trabalhadores terceirizados registrem a comunicação no aplicativo Guardiões da Saúde. Porém, o informe também pode ser feito diretamente ao coordenador de curso, diretor de unidade, chefia imediata ou ainda à Coavs, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou por formulário on-line. A pessoa pode comunicar casos e suspeitas relativos a ela mesma ou a terceiros. Recomendações específicas para cada público estão detalhadas nos três guias.

“Depois de receber a notificação, nossa equipe vai entrar em contato com a pessoa, que receberá orientações sobre a atenção aos sintomas, como organizar a casa, o convívio com os familiares e outras recomendações para evitar que a infecção se propague”, pontua Brant.  

A Coavs ainda informa sobre a rede de saúde disponível para o atendimento no Distrito Federal e realiza o chamado rastreamento de contato. “Nos dez dias seguintes, a gente acompanha o caso notificado e as demais pessoas que foram expostas ao vírus. Assim, a UnB cumpre um papel importante para frear a cadeia de transmissão da doença no DF, que se mantém em alta, com cerca de 500 a 700 novos diagnósticos diários”, completa o especialista.

Ilustração traz os principais pontos dos guias. Acesse o documento completo. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

PROTOCOLOS – A comunicação dos casos e suspeitas de infecção por covid-19 à UnB também é fundamental para a adoção dos protocolos que garantam a segurança de toda a comunidade, como o isolamento e a higienização adequada dos locais pelos quais a pessoa tenha circulado dentro dos campi.

“Quando a situação envolver servidores e trabalhadores, as unidades ainda têm que adotar as medidas administrativas relacionadas ao afastamento dessa pessoa das atividades laborais. No caso dos alunos que, por motivo justificado, frequentam os espaços da Universidade, também é necessário observar quais são as providências acadêmicas adequadas, como a suspensão das atividades presenciais e o afastamento temporário do discente”, esclarece Luciana Nepomuceno, diretora de Processos Organizacionais (DPR/DPO).

A UnB oferece ainda, por meio da Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu/DAC), apoio emocional a quem for diagnosticado com covid-19, tenha algum familiar nessa situação ou esteja passando por algum momento difícil em decorrência da pandemia.

“Nós temos um grupo on-line para o apoio a essas pessoas, aberto à toda comunidade. As reuniões devem ser retomadas nas próximas semanas”, avisa Larissa Polejack, diretora da Dasu. A professora ressalta que a divulgação massiva desses guias traz mais clareza tanto sobre o que fazer quanto sobre quais são os serviços disponíveis, dando mais celeridade e eficiência aos processos.

“A gente espera que as pessoas ampliem a adesão ao aplicativo Guardiões da Saúde, porque ele é superimportante. Além do registro das suspeitas e dos casos, ele possui várias informações e dicas”, indica Polejack.

PLANEJAMENTO – De acordo com a Coavs, mais de 680 casos ou suspeitas de infecção por covid-19 entre membros da comunidade foram comunicados à UnB desde o início da pandemia, em 2020. Levantamento realizado pelo Comitê de Coordenação das Ações de Recuperação (Ccar) entre janeiro e março de 2021 mostra que, no período, quase 800 técnicos, docentes, discentes e trabalhadores terceirizados realizavam alguma atividade presencial nos campi da Universidade de Brasília.

O professor Jonas Brant reitera que esse estímulo ao envolvimento da comunidade é fundamental, porque a doença não vai acabar. De acordo com o epidemiologista, existe a tendência de decréscimo no número de casos, principalmente com mais pessoas se vacinando. Porém, ainda é grande a quantidade de jovens que não foram vacinados, enquanto o retorno às atividades é cada vez maior.

“Pensando no eventual e progressivo retorno presencial, a vigilância ativa possibilita a detecção rápida dos casos de covid-19, a interrupção da cadeia de transmissão e da disseminação massiva do vírus dentro da Universidade. Neste momento, estamos contribuindo com o apoio individual e com o monitoramento das notificações. No futuro, temos que ter condições de prever rapidamente qualquer possibilidade de surto.

 

A UnB não pode ser espaço de transmissão da doença, ela tem que ser espaço de promoção da saúde”, sintetiza o docente.

 

Vice-reitor da UnB e presidente do Ccar, Enrique Huelva evidencia que o engajamento da comunidade universitária é base estruturante para o controle do vírus. “Recomendamos fortemente que as pessoas leiam os guias e internalizem as informações para aplicá-las sempre que necessário e no mínimo tempo possível”, frisa Huelva.

Ideia que é defendida também pelo decano de Assuntos Comunitários, Ileno Izídio. “Estudante, professor, técnico e colaborador têm que se manter vigilantes e informados sobre os procedimentos, fluxos, protocolos e seu papel na corresponsabilidade de cuidado com todos e para todos. As orientações precisam ser internalizadas e seguidas na sua forma mais estrita. Cuidar de todos é cuidar de cada um, preservando a saúde e a vida.”

 

Sua comunicação pode salvar vidas! Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

Veja abaixo o vídeo instrutivo produzido pela UnBTV sobre os fluxos de notificação:

 

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