UnB EM AÇÃO

Panorama global da pandemia, iniciativas para retomada do calendário acadêmico em remoto e de prevenção à saúde são destaques

 

Infográfico da Sala de Situação da UnB mostra a distribuição das infecções por covid-19 no Brasil. Imagem: Reprodução

 

Na semana passada, quando o Brasil atingiu a triste marca de cem mil mortos por covid-19, o mundo também registrava números preocupantes sobre a pandemia: 19 milhões de casos, com quase 12 milhões de recuperados e 722 mil mortos. A 13ª edição do Boletim Coes, produzido pelo Comitê Gestor do Plano de Contingência da Covid-19 (Coes) da UnB, abordou a real necessidade de se rever as prioridades para lidar com a crise sanitária, ouvir ainda mais o que a comunidade científica tem a dizer sobre o comportamento da pandemia e o que é necessário fazer para frear o contágio no Brasil.

 

>> Acesse a íntegra da 13ª edição do boletim

 

O país começou a experimentar na última semana uma estabilização da sua curva de casos e mortes, contudo, esses valores continuam altos. A preocupação agora é o comportamento da expansão do vírus, que se direciona para o interior do país, atingindo 99% dos municípios.

 

No mundo, enquanto a Austrália investe em forte estratégia de detecção e isolamento — o que resulta na redução do número de casos —, o continente africano ainda vê a expansão da doença em países, como Egito, Nigéria e Moçambique, onde ainda não há previsão de estabilização da curva de mortos e infectados. Na Ásia, a Índia assume a liderança no processo de aceleração da contaminação e deverá ultrapassar o Brasil em pouco tempo.

 

Enquanto isso, na Europa, a preocupação retorna após identificação progressiva de casos na Itália; em Portugal, brasileiros só poderão ingressar no território lusitano ao comprovarem que estão livres do Sars-CoV2. Estados Unidos mantêm a estabilização da velocidade de transmissão, ainda bastante alta, liderando o número de casos e mortes pela covid-19 no mundo. No México, a situação é similar à que ocorre no Brasil, sendo verificada forte interiorização da doença. Em conjunto, países da América do Sul estão apresentando registros crescentes de mortos e contaminados.

 

O informativo também destaca as ações da UnB para a retomada do calendário acadêmico, em modo remoto, prevista para 17 de agosto. Na última semana, docentes do Subcomitê Acadêmico do Coes e de demais unidades acadêmicas configuraram suas disciplinas nas plataformas de ensino remoto. Para o andamento do processo, os professores puderam contar, nos últimos meses, com apoio dos cursos, lives e tutorias oferecidos pelo Centro de Educação a Distância (Cead/UnB). No boletim, estão mais detalhes sobre um dos ambientes virtuais de aprendizagem que serão adotados com a retomada do calendário acadêmico, o Moodle Aprender 3.

 

>> Leia mais: Docentes podem aproveitar lives do Cead para auxiliar no ensino remoto

 

Com o sucesso das rodas de Terapia Comunitária On-line à comunidade acadêmica, a iniciativa também será oferecida como disciplina neste semestre pelo Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde (FS) e pela Faculdade UnB Ceilândia (FCE). As aulas serão na modalidade remota e contribuirão para a promoção do cuidado do estudante de graduação, além de garantir créditos. Confira abaixo os dias e horários de oferta da disciplina no campus Darcy Ribeiro: 

Disciplina de Terapia Comunitária está na lista de ofertas deste semestre letivo. Imagem: Reprodução

 

ATENÇÃO À SAÚDE — A publicação do Coes menciona ainda iniciativas da Universidade para prevenção e promoção à saúde neste momento de pandemia. O aplicativo Guardiões da Saúde continua promovendo vigilância participativa como ferramenta de extensão acadêmica. Os dados levantados pelo app são inseridos pelos próprios usuários, permitindo registrar diariamente seu estado de saúde e acompanhar, por meio do mapa da saúde, o estado de saúde de pessoas próximas, além de ter informações sobre medidas de biossegurança para evitar a transmissão do vírus. O aplicativo está disponível para Android e IOS.

 

De acordo com decano de Assuntos Comunitários e presidente do Coes, Ileno Izídio, “o Guardiões da Saúde, como atividade de extensão e ao mesmo tempo como estratégia de monitoramento e acompanhamento da nossa comunidade e seus parentes próximo, será fundamental para que a Universidade de Brasília possa orientar e mapear eventual disseminação da covid-19, permitindo a sua rápida identificação e imediata agilização de cuidados. Toda a comunidade da UnB deve ser cadastrar, assim como do HUB e pessoas próximas de nossos estudantes, professores, técnicos e terceirizados”.

 

A manutenção da saúde dos prestadores de serviços terceirizados da UnB também tem sido preocupação frequente da instituição. A estratégia EducaUnB-Covid-19 tem proposta de divulgar informações entre esse grupo de profissionais tão importantes para o funcionamento adequado da estrutura acadêmica. Temas como o uso de máscara, intervenção em caso de aglomerações nos espaços da UnB, medidas de distanciamento social em locais pequenos e etiqueta respiratória estão sendo explorados para produção de gravações, histórias em quadrinhos, podcasts e cartazes.

 

O conteúdo está sendo construído com a participação dos terceirizados (recepcionistas, vigilantes e encarregadas de limpeza), com o intuito de estimular o desenvolvimento das capacidades educadora e comunicadora desse grupo. Os meios de divulgação ainda estão em estudo para atingir o público de forma satisfatória.

 

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