A série publicada pela Secretaria de Comunicação (Secom) e pela UnBTV com os decanos da Universidade de Brasília segue com a entrevista ao professor Diêgo Madureira, nomeado para ocupar o Decanato de Ensino de Graduação (DEG) a partir de janeiro de 2021. Escolhido para substituir o professor Sérgio de Freitas, o decano reflete sobre o contexto atual da graduação e planeja ações para o DEG.
Certamente quando Diêgo Madureira ingressou na Universidade de Brasília em 2012 para lecionar Bioquímica e Biologia Celular, ele não imaginava que, em apenas nove anos, assumiria um dos grandes desafios de sua carreira acadêmica: superar as barreiras impostas pela pandemia da covid-19 ao processo de ensino-aprendizagem.
Professor da Faculdade UnB Ceilândia (FCE), Madureira foi escolhido para assumir o Decanato de Ensino de Graduação (DEG) na nova gestão da reitora Márcia Abrahão, no quadriênio 2020-2024. “Fiquei muito feliz e sinceramente honrado com o convite. Espero continuar contribuindo para uma UnB cada vez maior, em todos os sentidos”, projeta o novo decano.
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Com experiência como coordenador de área do campus da FCE, Madureira também atuou no DEG em diferentes instâncias, destacando-se nas funções de diretor de Acompanhamento e Integração Acadêmica e de diretor Técnico de Graduação. O Decanato de Ensino de Graduação lida diretamente com uma das missões institucionais da Universidade – a formação em nível de graduação e suas múltiplas facetas.
“Nesse momento que tem exigido tanta criatividade, o papel do Decanato de Ensino de Graduação se mostra fundamental para garantir o apoio a todas as soluções encontradas pela comunidade para continuarmos em nossa missão”, destaca. Confira a entrevista na íntegra:
Qual é sua proposta de gestão para o Decanato de Ensino de Graduação?
Pela experiência prévia, vislumbro o tamanho do desafio que tenho à frente, mas estou confiante de que a comunidade da UnB irá tirar – da complexa situação em que a pandemia colocou todos nós – lições valorosas para sua grandiosa história. Quanto aos planos para a gestão, inicialmente é ajudar a UnB a passar da melhor forma possível pelas turbulências do momento, dando suporte a todas as adaptações necessárias, e consolidando as inovações implementadas. Quando pudermos voltar a assistir nossos corredores fervilhando; estudantes, técnicos e professores dividindo salas, pátios, jardins e laboratórios; o DEG estará a postos para construirmos juntos as mudanças que se mostrarem necessárias dessa experiência que vivemos.
Quais são os desafios do DEG?
A lista não caberia aqui! Mas poderia resumir dizendo que os principais desafios são atender as expectativas de uma comunidade exigente – por reconhecer o potencial da sua instituição –, manter reconhecida a qualidade da UnB, apesar das intempéries, e viabilizar os projetos que dão à Universidade de Brasília seu indiscutível pioneirismo.
Pretende dar sequência a projetos de gestões anteriores do Decanato?
Tive o prazer de trabalhar com a professora Cláudia Garcia, e também por algum tempo com o professor Sérgio de Freitas, quando ambos estavam à frente do DEG. São pessoas que admiro e com quem aprendi muito, e acho que encontro parte do caminho pavimentado pela gestão desses professores, que também souberam enfrentar os muitos desafios impostos. Quanto aos projetos, novas circunstâncias exigem novas abordagens, mas não faria sentido não dar prosseguimento às experiências exitosas. Com isso quero dizer que muito do que já foi iniciado em gestões anteriores terá sequência, somando-se a novas iniciativas.
Como o DEG espera articular as metodologias ativas ao ensino da graduação, especialmente nesse contexto de aulas remotas?
Ouvindo. Estamos vivenciando uma experiência sem precedentes, e ninguém melhor que a própria comunidade acadêmica para tirar as conclusões dela. As práticas que nos vemos forçados a executar certamente estão amadurecendo professores, estudantes e técnicos para um debate profícuo sobre os rumos do ensino de graduação que o DEG tem condição de catalisar. A experiência tem mostrado na prática as vantagens e as desvantagens das atividades remotas, mas principalmente as possibilidades e oportunidades que elas trazem. No momento é o que nos permite continuar as atividades acadêmicas, dadas às limitações de ordem sanitária. As perspectivas são certamente de incorporação de tudo que se mostrar proveitoso.
Confira também a íntegra da entrevista da UnBTV:
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