INTERNACIONAL

Lim Ki-mo quer fortalecer a cooperação em ciência e tecnologia e ampliar a participação de pesquisadores coreanos na UnB

Reitora Márcia Abrahão e embaixador Lim Ki-mo irão discutir, em próximo encontro, possibilidades de parceria. Imagem: Reprodução

 

Estimular a presença de pesquisadores coreanos e fortalecer a ciência e a tecnologia com a Universidade de Brasília (UnB) são as intenções do novo embaixador da Coreia do Sul no Brasil, Lim Ki-mo. O diplomata foi recebido pela reitora Márcia Abrahão, nesta sexta-feira (29), no Salão de Atos da UnB.

 

“Nós temos um excelente nível acadêmico, com muitos mestres e doutores. Tenho interesse em conhecer as áreas em que a Universidade gostaria de apoio e as formas de intercâmbio com professores”, disse o embaixador.

 

A reitora afirmou que é importante, por exemplo, fortalecer as engenharias da UnB. Sugeriu apresentar as empresas juniores, as startups, o Núcleo de Inovação Tecnológica e o Parque Científico e Tecnológico da Universidade. “Temos muito interesse em receber especialistas para aprimorar a inovação”, disse Márcia Abrahão.

 

O diretor da Secretaria de Assuntos Internacionais, Virgílio de Almeida, esclareceu ao embaixador como funcionam as modalidades de professor visitante e professor colaborador. Ele lembrou que a internacionalização é um aspecto importante para a UnB e que a instituição é privilegiada, entre as universidades federais, pela proximidade geográfica com as embaixadas.

 

A Coreia do Sul tem duas fábricas de tecnologia, em Manaus e São Paulo, e mais de 120 empresas no Brasil, além de uma grande fabricante de veículos. “Percebo que as atividades com o Brasil em ciência e tecnologia precisam de uma agenda mais detalhada. Nossos executivos ficam cerca de três anos por aqui e não conseguem fazer essa relação mais consistente”, lamentou Lim Ki-mo.

 

O novo embaixador lembrou que existe um Conselho de Ciência e Tecnologia entre Coreia e Brasil, mas com poucas atividades. A reitora e o embaixador combinaram de marcar novo encontro para discutir as possibilidades de parceria.

 

COOPERAÇÃO – A decana de Administração, Rozana Reigota Naves, que coordenou a instalação do Instituto Rei Sejong na UnB, também participou do encontro. Presente em mais de 50 países, o instituto oferece disciplinas para alunos de graduação interessados em aprender o coreano. “Já estamos com cinco níveis do idioma”, contou.

 

A Universidade mantém, atualmente, três acordos de cooperação com instituições coreanas: a Hankuk University of Foreign Studies, a Korea Brazil Society e a Myongji University. Há ainda dois acordos em tramitação com a Yeungnam University e com a Busan University of Foreign Studies.

 

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