Dando sequência às reuniões realizadas junto às unidades acadêmicas desde o início de 2017, equipe formada por gestores da UnB foi até o Instituto de Geociências (IG), nesta sexta-feira (29), para ouvir demandas da comunidade local e apresentar as conquistas da gestão. Os encontros têm como intuito a ampliação do diálogo com o público acadêmico e o aperfeiçoamento das ações da administração.
“Essa iniciativa é inédita na Universidade. É a primeira vez que se tem a oportunidade de um contato tão direto com a reitoria, para além dos conselhos universitários”, elogiou o diretor do IG, professor José Eloi Campos. Ele colocou, entre os pontos críticos para a unidade, dificuldades enfrentadas na compra de equipamentos e na manutenção de bens e produtos. Outros membros dos corpos docente e discente também se manifestaram.
A professora Roberta Vidotti apontou como desafio a necessidade de atualizar e melhorar a interface do site do Instituto na internet. “O IG possui dois programas de pós-graduação, sendo um com nota máxima na avaliação da Capes. É preciso ter uma página à altura”, disse. Ela elogiou a decisão de desburocratizar o processo de afastamento do país. A partir disso, a reitora Márcia Abrahão destacou outras ações do Simplifica UnB.
“Facilitar a rotina dos servidores foi uma das minhas prioridades logo que assumi o cargo. Podemos dizer que o Programa Simplifica UnB foi criado antes mesmo do governo federal implantar a ideia em nível nacional”, afirmou, referindo-se ao Simplifique!, lançado em janeiro de 2018.
Durante o encontro, foi mencionada a aprovação do Plano de Internacionalização da UnB, ocorrida neste semestre. “O Instituto de Geociências é um exemplo de internacionalização ativa”, reconheceu a decana de Pós-Graduação, Helena Shimizu.
ROTINA NO CAMPO – Como os cursos de Ciências Ambientais, Geofísica e Geologia possuem muitas atividades pedagógicas fora do campus, diferentes tópicos nesse sentido foram abordados durante a discussão, como segurança nas condições de viagem, manutenção de equipamentos de uso externo, valor da quilometragem e outros custos.
O diretor do IG, José Eloi, relatou que ônibus convencionais muitas vezes não são utilizados nas saídas de campo pela própria impossibilidade de acesso aos terrenos onde acontecem os trabalhos.
“Muitas vezes levamos alunos menores de idade e é o professor quem assume a responsabilidade por esses estudantes”, lembrou a docente Tati de Almeida. Ela sugeriu que seja feito um mapeamento coletivo de toda a cadeia do trabalho de campo, contemplando não apenas questões acadêmicas como também a infraestrutura necessária. A ideia foi amplamente aceita, com recomendação de que o tema seja levado à Câmara de Ensino de Graduação (CEG).
RECURSOS – A decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi, falou sobre a importância do planejamento prévio das unidades nos gastos. “Não podemos nem exceder nem subutilizar os recursos disponíveis, para evitar a imposição de um teto de gastos ainda menor no ano seguinte”, ressaltou.
Apesar das adversidades na questão orçamentária, a reitora Márcia Abrahão destacou, durante a apresentação, avanços da Universidade. “As atividades acadêmicas tiveram aumento orçamentário em 2017 e em 2018. Nossa prioridade é a qualidade do ensino da UnB”, frisou.
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