A reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão, apresentou para os representantes dos moradores dos apartamentos da Universidade uma proposta de criação de Associação de Compossuidores. A ideia é que os moradores se organizem em condomínios e que a associação possa gerir a manutenção básica das edificações, de forma similar ao que ocorre em condomínios tradicionais.
A Associação de Compossuidores será responsável por receber a taxa de manutenção e administrá-la, como ocorre em todos os edifícios residenciais. O assunto já foi tratado com os representantes e moradores em outras ocasiões. A reunião ocorreu na terça-feira (22).
Atualmente, a taxa de manutenção que os moradores da Colina e das quadras SQN 205, SQN 206 e SQN 109 (blocos I e J) pagam para a UnB soma R$ 6,1 milhões. Esse valor é integralmente destinado a custear os serviços rotineiros dos prédios, como limpeza, segurança, jardinagem e portaria. Um dos pontos esclarecidos pela administração refere-se à utilização do orçamento da Universidade para receber essa taxa e pagar contratos desses serviços rotineiros.
“Com o teto de gastos [emenda 95], o melhor seria a Universidade não receber em seu orçamento esses recursos e assim liberar espaço para captar recursos que possam ser de fato investidos em ensino, pesquisa e extensão, que é a nossa missão institucional”, explicou a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.
Parte dos representantes ficou em dúvida sobre quais as responsabilidades na manutenção dos imóveis caberiam à Universidade. “Como proprietária dos apartamentos, a UnB continuará responsável pela manutenção da infraestrutura, como obras de recuperação, modernização dos elevadores e qualquer despesa que seja configurada como um investimento. A recuperação de edifícios que ficaram décadas sem manutenção continuará a ser feita pela UnB, mas precisaríamos de muito mais recursos do que a UnB dispõe atualmente. Por isso, também é importante que a gente amplie a arrecadação própria”, explicou a reitora Márcia Abrahão.
O documento com a proposta detalhada será encaminhado aos representantes dos blocos, para discussão com os moradores e encaminhamento de sugestões.
BENEFÍCIOS – Além de liberar espaço no orçamento para recebimento de recursos que possam ser aplicados nas atividades-fim da Universidade, a medida vai garantir que os moradores definam suas prioridades e busquem alternativas de contratos e serviços de manutenção mais adequados às suas necessidades e especificidades de cada edificação, com maior celeridade. “A atuação dos compossuidores apoiará a administração da Universidade na manutenção da habitabilidade e funcionalidade dos imóveis, contribuindo para a preservação do patrimônio da Universidade de Brasília”, disse a secretária de Patrimônio Imobiliário, Viviane Costa.
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