Marcada pela ousadia, a Universidade de Brasília nasceu com o objetivo de reinventar a educação superior, promovendo as mais diversas formas de saber, a fim de formar profissionais engajados em transformar o país. É característica fundamental de sua concepção o potencial em solucionar problemas que possam vir a afligir a sociedade. Idealizadores dos principais pilares da Universidade, Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro queriam dar vida a uma experiência educacional que pudesse unir a modernidade, em pesquisas tecnológicas, com a produção acadêmica – junção tendo em vista a melhoraria da realidade brasileira.

“Ela (a UnB) deveria reger a si própria, livre e responsavelmente, não como uma empresa, mas como um serviço público e autônomo”, escreveu Darcy Ribeiro em UnB: Invenção e Descaminho. Nos 59 anos de existência da Universidade, muitos desafios tiveram que ser superados e, felizmente, nenhum deles foi capaz de diminuir sua força.

As marcas na história da UnB mostram que, mesmo com as adversidades, a Universidade está pronta para reinventar-se, oferecendo sempre o melhor de si à sociedade. Hoje, a UnB é uma das mais prestigiadas instituições do país, galgando posições em rankings de prestígio ano após ano. A Universidade de Brasília conta com uma comunidade extremamente diversa, que segue avançando em direção à excelência.

Infelizmente, ainda é preciso enfrentar as consequências da pandemia do novo coronavírus e as atividades presenciais na instituição seguem interrompidas. Dessa forma, pelo segundo ano consecutivo, a comemoração do aniversário da instituição, marcado nesta quarta-feira (21), se dará longe dos edifícios que lhe acrescentam materialidade física – para além da tangibilidade de suas ações em prol da sociedade. 

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Ainda assim, a comunidade acadêmica mostra-se extremamente ativa no enfrentamento à covid-19. A UnB tem monitorado dados sobre o quadro pandêmico com a intenção de fornecer informações seguras para a sociedade e, principalmente, vem incentivando a produção científica acadêmica para prover soluções que mitiguem a pandemia e seus efeitos. Se a Universidade já fazia parte do cotidiano da capital federal, agora, dada a crise sanitária, vem se reafirmando cada vez mais necessária para a comunidade do DF e também do Brasil.

Enquanto a pandemia ainda é realidade, a UnB se prepara para os cenários vindouros. À véspera deste 21 abril, efeméride dos 59 anos, os gestores da instituição destacam o que esperam para a próxima comemoração de aniversário, em 2022, quando a instituição celebrará 60 anos desde sua fundação. Confira:

Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília.

Espero que nossa sociedade possa ter, se não eliminado, ao menos controlado a pandemia. Quero ver jardins, salas e laboratórios de nossos campi cheios de gente e de alegria. Espero que a festa dos nossos 60 anos venha com muitos abraços e sorrisos e a certeza de que somos uma das melhores universidades do país, cada vez melhor em excelência acadêmica e inclusão.

Enrique Huelva, vice-reitor da Universidade de Brasília e presidente do Comitê de Coordenação de Acompanhamento das Ações de Recuperação (Ccar).

Espero que os 60 anos da UnB possam ser celebrados com algum tipo de atividade presencial nos campi. Claro, com toda a segurança, cuidado e responsabilidade que estamos planejando. Além de ver a pandemia controlada, desejo ter cada vez melhores notícias sobre nosso avanço em rankings acadêmicos e nos processos internos de gestão.

Diêgo Madureira, decano de Ensino de Graduação (DEG).

Quero que possamos comemorar os 60 anos da UnB enchendo seus espaços com a alegria habitual do movimento de estudantes, professores e técnicos. Que possamos estar todos comentando os tempos de atividades totalmente remotas pelos corredores com a felicidade de ter superado uma fase difícil.

Lucio Rennó, decano de Pós-Graduação (DPG).

Espero que a UnB tenha avançado ainda mais em seus níveis de excelência acadêmica e internacionalização, com programas de pós-graduação fortalecidos, em todas as áreas de conhecimento. E que possamos ter superado esta fase tão crítica da pandemia.

Olgamir Amancia, decana de Extensão (DEX).

Aos 60 anos, a UnB estará ainda mais vinculada a Brasília e a um projeto de país compromissado com a transformação social necessária para a vida contemporânea. A extensão seguirá colaborando muito com isso, construindo criativamente o seu diálogo com as sociedades brasiliense e brasileira.

Ileno Izídio da Costa, decano de Assuntos Comunitários (DAC).

O desafio de enfrentar tão difícil pandemia conclamou nossa UnB a ser, mais uma vez, exemplo de luta e persistência. Com 60 anos, quero ver vencido este desafio mundial, com a UnB firme, forte e sendo modelo no país. Estaremos na flor da maturidade.

Maria Emília Walter, decana de Pesquisa e Inovação (DPI).

Espero que a UnB esteja em uma fase menos aguda da pandemia, colhendo ainda mais resultados a partir de seus projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Espero, ainda, que esses projetos sejam multidisciplinares e com colaborações nacionais e internacionais, oferecendo soluções criativas para problemas relevantes.

Denise Imbroisi, decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO).

Espero que a Universidade de Brasília tenha retomado as suas atividades acadêmicas e administrativas de forma presencial, com segurança para todos(as), sendo, como tem sido ao longo dos últimos anos, uma referência no país em ensino, pesquisa e extensão. Espero que nossas ações e atividades estejam sustentadas por planejamento e execução em condições orçamentárias mais favoráveis, sem redução de recursos, bloqueios e contingenciamentos.

Rozana Naves, decana de Administração (DAF).

Nos 60 anos da nossa UnB, em abril de 2022, espero poder comemorar a vida e o movimento contagiante de estudantes, técnicos e docentes nos campi, assim como o efetivo reconhecimento da Universidade pela sociedade e pelo poder público.

Maria do Socorro Gomes, decana de Gestão de Pessoas (DGP).

Espero que, daqui a um ano, tenhamos superado a pandemia com a vacina para todos. Quero ver nossos servidores com qualidade de vida no trabalho em nossos campi, felizes por executarem suas atividades com competência, de modo a tornar a UnB, cada vez mais, uma instituição de excelência.

*Artes: Igor Outeiral/Secom UnB

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