INCLUSÃO

Em mesas-redondas e rodas de conversa, o evento IL Apresenta: Direitos Humanos Toda Hora discutiu saúde mental, acessibilidade e diversidade

Encontro debateu temáticas que perpassam os direitos humanos em atividades diversas. Iniciativa do IL vai ao encontro da criação de comissão dedicada ao assunto no Instituto. Acima, os professores Renato Cabral, Sandra Rocha, Maria Célia Celem e Roberta Cantarela. Imagem: Reprodução/UnBTV

 

O Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília (UnB) realizou o evento IL Apresenta: Direitos Humanos Toda Hora, na quinta-feira (19), no Auditório da Reitoria. O encontro foi uma atividade de extensão voltada à comunidade acadêmica, com mesas de debates e rodas de conversa sobre saúde mental e acessibilidade, entre outros assuntos.

A reitora da UnB, Márcia Abrahão, destacou a importância de se avançar no debate a respeito dos direitos humanos e parabenizou o IL pela iniciativa. “Nós, uma Universidade que tem o papel de ser educadora, temos a obrigação de levar adiante as mudanças de atitude que precisamos ter em relação às várias pautas de direitos humanos no nosso país”, afirmou.

 

“Recentemente, tive o prazer de estar na posse do novo ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, que fez um discurso emocionante falando de todas as minorias sociais. Aqui, na Universidade, temos tentado avançar nas nossas ações de direitos humanos. Criamos a Secretaria de Direitos Humanos para isso, dando maior flexibilidade de atuação por estar diretamente vinculada ao Gabinete da Reitora”, completou Márcia Abrahão.

Reitora Márcia Abrahão enfatizou o compromisso institucional em promover avanços relacionados às pautas de direitos humanos. Foto: Guilherme Ramos/Ascom UnB


Secretária substituta de Direitos Humanos, Maria Célia Selem ponderou sobre os desafios que esse tema levanta. “Vivemos muita difamação dos direitos humanos nos últimos tempos e tivemos uma deformação da sociedade nesse sentido. Temos décadas de tentativa de uma sociedade voltada para a defesa de direitos humanos, mas vivemos uma tentativa de deturpação do que é esse conceito, como se ele fosse oposto à justiça, quando é justamente o contrário. Acredito que temos uma missão muito importante que é esse processo pedagógico e educativo”, argumentou.

A diretora do IL, Sandra Rocha, lembrou que, há um ano, iniciou-se o processo de criação da Comissão de Direitos Humanos do Instituto. “Hoje é o coroamento de um trabalho coletivo dentro do IL, sensibilizado pelas pautas de direitos humanos. Essa comissão tem a função de promover a educação no IL e disseminar informação correta, científica e atualizada nos termos que aborda. Gostaria de registrar minha esperança para que iniciativas como essa se reproduzam dentro da UnB e se repitam entre nós no IL”, disse. A presidente da Comissão, Roberta Cantarela, explicou que a proposta do evento é “conhecer as demandas da comunidade do IL relacionadas aos direitos humanos”.

Representante do IL na Câmara de Direitos Humanos da UnB, Renato Cabral frisou que o Instituto de Letras é a maior unidade acadêmica em termos de matrículas, o que reflete uma grande diversidade de pessoas. “Esse é um momento muito importante para que nos conheçamos, e vocês possam trazer demandas para aperfeiçoar e desenvolver cada vez mais essa cultura de direitos humanos no Instituto”, avaliou.

Pela manhã, o primeiro debate tratou do tema Promoção de saúde mental e acessibilidade: um compromisso institucional. Depois, houve a roda de conversa Indígenas e Quilombolas na UnB: o aqui e o agora. À tarde, uma mesa redonda discutiu O lugar da população negra na Universidade Pública: resistências e conquistas. Por fim, o tema tratado na última conversa do encontro foi Acessibilidade no IL – Projetos e desafios.

Confira como foi a manhã de atividades:

 

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