Professores da Universidade de Brasília (UnB) e técnicos da Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal (SES/GDF) trabalham há quase dois anos na elaboração de um projeto para instalar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no campus Darcy Ribeiro. Na última quarta-feira (3), a reitora Márcia Abrahão reuniu-se com o secretário de Saúde do GDF, general Manoel Pafiadache, para avançar na implementação do plano conjunto.
“Fico muito feliz em poder aproximar mais ainda a Universidade do SUS [Sistema Único de Saúde]. O campus de Ceilândia é exclusivo para a área de saúde, e nossos estudantes já realizam a prática com a Secretaria de Saúde e em nosso Hospital Universitário”, contou a reitora.
Pafiadache irá apresentar ao governador do DF, Ibaneis Rocha, os detalhes do projeto, que pretende ser uma UBS escola. “Entendo que vamos construir algo com potencial de melhorar o que já temos, será um laboratório de ensino. É uma grande oportunidade de estar próximo da UnB. Vamos dar celeridade e agora está na minha agenda prioritária”, garantiu o secretário.
As tratativas para instalar a UBS escola na UnB iniciaram em 2019 e são conduzidas pelo Decanato de Assuntos Comunitários (DAC/UnB). A diretora de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu/DAC/UnB), Larissa Polejack, o decano de Assuntos Comunitários, Ileno Izídio, e o assessor para Assuntos Estratégicos da Reitoria, Benny Schvarsberg, participaram da reunião. “Ter uma unidade básica de saúde escola possibilita inovar em ensino, atendimento e tecnologias, além de potencializar a formação dos nossos estudantes”, disse o decano.
Larissa Polejack lembrou que o objetivo é fortalecer o SUS, ampliar a cobertura na Asa Norte e aliar serviço, ensino, pesquisa e extensão. “Não pensamos somente na comunidade universitária, que certamente será beneficiada, mas em ampliar o acesso, em especial, à população em situação de rua que vive nos arredores do campus.”
A ideia é construir um espaço de assistência, com gestão compartilhada com a Secretaria de Saúde, que seja voltado para o ensino, a prática das residências e as práticas inovadoras para o SUS. Além disso, as práticas integrativas, como aromoterapia, homeopatia e terapia comunitária serão oferecidas. A intenção é ser uma unidade de referência nessas práticas e ter uma academia da saúde, de acordo com os princípios da universidade promotora da saúde.
“Temos a possibilidade de reunir docentes de diferentes áreas e isso é um diferencial. Nosso desejo é que essa UBS possa ser modelo de arquitetura, de processos inovadores e de relação com a comunidade. Existe um lugar para pensarmos grande”, disse o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Moreira.
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