INSTITUCIONAL

Universidade consolida avanços em políticas estudantis, direitos humanos, justiça socioambiental e inovação no primeiro ano de Rozana Naves e Márcio Muniz

Rozana Naves e Márcio Muniz completaram um ano na Reitoria em 23 de novembro de 2025. Foto: Anastácia Vaz/Secom UnB

 

A Universidade de Brasília completa o primeiro ano da gestão da reitora Rozana Naves e do vice-reitor Márcio Muniz celebrando conquistas que consolidam o compromisso da instituição com democracia, inclusão, sustentabilidade e ciência. A jornada começou em 2024, quando a comunidade escolheu a nova gestão em um processo marcado por intensa participação e debate sobre o futuro da Universidade.

 

Entre os avanços estruturantes está a aprovação do novo Regimento Disciplinar Discente, que substitui a norma de 1975 e incorpora temas contemporâneos, como o uso ético da inteligência artificial e a responsabilidade em redes sociais. A modernização acadêmica seguiu com a criação do bacharelado em Inteligência Artificial – desenvolvido por quatro unidades acadêmicas e previsto para começar em 2026 – e do primeiro curso tecnólogo da Universidade, em Comunicação Assistiva em Libras, ofertado a distância em polos na Bahia, Pernambuco e Goiás.

 

A UnB reforçou também sua atuação no combate à desinformação com a criação do Comitê de Enfrentamento à Desinformação. Além disso, realizou uma pesquisa inédita sobre comunicação e participação, que subsidiará a Política de Comunicação da UnB e a criação do Sistema de Participação Acadêmica (SPA), concebido para ampliar transparência, diálogo e eficiência na tomada de decisões.

 

DIREITOS HUMANOS – O fortalecimento das ações de permanência e inclusão marcou o ano. A Universidade avançou na revisão dos preços do Restaurante Universitário, mantendo isenção para mais de 11 mil estudantes em vulnerabilidade.

O vice-reitor Márcio Muniz ao lado do supercomputador da UnB, parte da estrutura do LMISup. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

A Semana da Visibilidade Trans destacou a política de cotas para pessoas trans – que reserva 2% das vagas em todos os processos seletivos – reforçando o papel da UnB na construção de um ambiente plural. Em fevereiro, o Centro de Educação Infantil (CEI-UnB) iniciou atividades, abrindo 35 vagas para filhos de estudantes, técnicos, docentes e trabalhadores terceirizados.

 

Em âmbito nacional e internacional, a UnB ampliou seu protagonismo em direitos humanos. A instituição aderiu à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e, posteriormente, tornou-se uma de suas representantes acadêmicas, ao lado de universidades como de Oxford e de Buenos Aires. Também firmou com o MEC o projeto Educando para o antirracismo, reunindo pesquisadores, lideranças indígenas e quilombolas para fortalecer a educação antirracista em todo o país.

 

INOVAÇÃO E PARCERIAS – A inovação ganhou impulso com a criação da Fábrica de Spin-Offs, que selecionou dez projetos para transformar pesquisas em empreendimentos tecnológicos. Em setembro, a Universidade inaugurou o Laboratório Multiusuário Institucional de Inteligência Artificial e Supercomputação (LMISup) – o primeiro com aceleradores Intel Gaudi – consolidando a UnB entre as instituições mais avançadas em pesquisa de alta performance no Brasil.

 

Entre diversas ações de internacionalização, um destaque é o acordo de cooperação firmado, em Paris, com a Região Acadêmica de Île-de-France. O convênio de quatro anos amplia parcerias em áreas como transição energética, saúde mental, inovação tecnológica, formação de professores e ensino de línguas, incluindo ações culturais e mobilidade acadêmica. Houve também o lançamento do Centro Brasil-China de Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Familiar, voltado a tecnologias sustentáveis e intercâmbio científico. 

Na inauguração do Comitê Pró-Instituto Nacional do Cerrado, a reitora Rozana Naves destacou o intenso esforço coletivo para a criação do instituto. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

A UnB reforçou sua liderança nas discussões sobre o Cerrado e justiça socioambiental. Sediou encontros estratégicos para criação do Instituto Nacional do Cerrado, que busca integrar ciência, políticas públicas e conservação ambiental, além de abrigar o comitê que trabalha pela implementação da iniciativa.

 

A Universidade também protagonizou debates preparatórios para a COP30, com eventos que reuniram representantes do governo, diplomatas e sociedade civil para discutir ação climática e participação social e realizou uma série de atividades. A Universidade ainda realizou uma série de atividades na pré-COP da UnB, convidando a comunidade acadêmica e o público externo a discutir o tema.

 

Neste ano, a UnB também se destacou ao conquistar o primeiro lugar no edital AfirmaSUS, com um projeto voltado ao fortalecimento do SUS e ao cuidado em saúde mental para populações vulnerabilizadas. Outra ação, o PET-Saúde: Informação e Saúde Digital – desenvolvido com o HUB –, foi reconhecido entre os dez melhores do país. A Universidade ainda ampliou sua articulação institucional ao firmar parceria com a Câmara Legislativa do DF para fortalecer o uso da ciência na formulação de políticas públicas.

 

INTEGRAÇÃO – O primeiro ano da gestão foi marcado também pelo fortalecimento da vida no campus. A feira Vem pra UnB! e a Semana Universitária – com mais de mil atividades e ações de acolhimento – aproximaram estudantes, pesquisadores e comunidade. A FUP passou a integrar oficialmente os polos de extensão da Universidade, somando-se às iniciativas já desenvolvidas em regiões como Kalunga, Chapada dos Veadeiros, Paranoá/Itapoã e Ceilândia.

 

A UnB aprovou a adesão excepcional e voluntária ao Sisu como forma de enfrentar evasão e vagas ociosas e apoiar licenciaturas. A mudança permitirá aos novos estudantes acessar o programa Pé-de-Meia Licenciaturas. O programa Licenciaturas em Movimento foi reestruturado, adotando modelo em rede para fortalecer a formação de professores e ampliar a participação de docentes e técnicos.

 

Em doze meses, a gestão Rozana Naves e Márcio Muniz consolidou avanços que atravessam todas as dimensões da Universidade – da inclusão à inovação, da justiça socioambiental à formação acadêmica. Com diálogo, planejamento e foco nas pessoas, segue a construção de uma UnB robusta, humana e comprometida com o futuro do país.

 

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