ESPECIAL ANIVERSÁRIO

Universidade vem propondo soluções para mitigar os impactos da situação sanitária. Iniciativas seguem em busca de recursos para continuidade

Universidade de Brasília fez 59 anos e, em 2021, tem se mostrado ainda mais atuante no combate à pandemia. Foto: Heloíse Correa/Secom UnB

 

Em mais de um ano de pandemia de covid-19, a Universidade de Brasília apresentou à comunidade diversas iniciativas que visam, principalmente, o enfrentamento à situação sanitária e suas consequências para a sociedade. Com 59 anos completos na quarta-feira (21), a instituição mostra seu potencial em oferecer soluções às problemáticas da atualidade em nível local, nacional e global. 

 

Para planejar, sistematizar e viabilizar o desenvolvimento de projetos da UnB, nas mais diversas áreas do conhecimento, voltados a mitigar os efeitos da pandemia, foi criado o Comitê de Pesquisa, Inovação e Extensão de combate à covid-19 (Copei). A instituição também realizou chamadas para prospecção de iniciativas contra a covid-19, lançadas pelo Copei junto com os decanatos de Pesquisa e Inovação (DPI) e de Extensão (DEX).

  

>> Relembre: Webinário apresenta à sociedade projetos de combate à covid-19

 

Ao todo, desde a primeira chamada, em março de 2020, foram inscritos 212 projetos. Destes, 198 iniciativas foram aprovadas e estão em andamento. O primeiro edital prospectivo possuía prazo determinado para o recebimento de propostas. No entanto, com o entendimento de que havia demanda represada ainda não contemplada, a segunda chamada passou a ser de fluxo contínuo, ou seja, não tem prazo determinado para receber propostas. Por meio dos editais, recursos da instituição e externos são repassados a projetos selecionados.

Projetos de combate à covid-19 da UnB estão elencados em portfólio elaborado pelo Copei. Documento é atualizado periodicamente, conforme novas iniciativas são aprovadas em chamada prospectiva. Imagem: Reprodução

 

Segundo a presidente do Copei e diretora de Pesquisa do DPI, Cláudia Amorim, 90 projetos foram contemplados com financiamento e 108 ainda aguardam recursos. Para tentar incrementar as possibilidades de financiamento, além dos aportes iniciais recebidos do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), a UnB tem conseguido estabelecer novas parcerias.

 

“Temos conseguido também aportes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, emendas parlamentares e doações feitas diretamente ao fundo para doações da Universidade de Brasília, gerenciado pela Finatec [Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos]”, pontua Cláudia.

 

Todos os projetos aprovados nos editais estão reunidos em um portfólio. Além disso, é possível saber mais detalhes sobre as iniciativas voltadas à temática da covid-19 ao acessar o repositório Covid-19: UnB em Ação. A plataforma sistematiza e armazena dados sobre 223 projetos e 1.702 produtos nas mais diversas áreas e frentes de atuação, além de atualizar sobre medidas institucionais diante do atual cenário.

 

ATUALIZAÇÕES – Desde o avanço da pandemia no mundo e no Brasil, algumas questões relacionadas ao assunto tornaram-se de maior conhecimento da comunidade científica. Por isso, a presidente do Copei considera o momento propício para que seja feito um balanço e a reavaliação dos projetos que estão atualmente no portfólio, sobretudo daqueles que ainda aguardam financiamento, de acordo com a atual realidade. “Várias questões iniciais da pandemia mudaram, o conhecimento avançou e as prioridades vão mudando também”, diz Cláudia.

 

Para a docente, talvez seja possível incorporar adequações mais precisas às necessidades atuais. “Alguns projetos já se encerraram ou estão próximos do encerramento, então também é hora de fazer um balanço do que conseguiram e o que será feito nos próximos meses, inclusive com a divulgação dos resultados”, completa.

 

Existe a expectativa do surgimento de novos projetos, por conta das mudanças de cenário epidemiológico, considerado crítico atualmente. "Ainda há muito a se fazer para conseguir financiar os projetos que já estão no portfólio, então é muito importante que eles estejam atualizados", lembra Cláudia.

 

FINANCIAMENTO – A Universidade também se mobilizou, por diferentes frentes, para incentivar a doação de recursos que viabilizem a continuidade de projetos voltados ao enfrentamento à pandemia. Uma delas foi a criação de um fundo para doações, em convênio com a Finatec. Pessoas e empresas do Brasil e do exterior podem contribuir com recursos a projetos específicos do portfólio da UnB ou ao fundo geral.

Página dá acesso ao formulário, no site da Finatec, para doação de recursos a projetos da UnB contra a covid-19. Acesse para ajudar. Imagem: Reprodução/UnBTV

 

O Copei direciona as contribuições de acordo com os critérios de classificação nas chamadas prospectivas. As doações podem ser feitas por meio de boleto, depósito bancário, cartão de crédito ou PayPal. Basta entrar na página www.doe.unb.br, que dará acesso ao link do formulário para doações. Quem desejar colaborar com serviços, materiais e equipamentos, precisa articular a ação junto ao Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Outra articulação institucional resultou na campanha UnB pela Vida, que teve o apoio de várias personalidades que de alguma forma se identificam com a Universidade para projetar as ações da instituição contra a covid-19 e para alavancar a captação de verba.

 

Por meio de financiamento, iniciativas diversas têm construído soluções ao quadro pandêmico que impactam diretamente no dia a dia da sociedade. É o caso do projeto Escolas e a imaginação sociológica em tempos de pandemia, que avalia as condições do ensino remoto emergencial no DF, e da pesquisa Impactos da pandemia de coronavírus para a psicologia nas políticas públicas, que analisa as consequências da crise sanitária no cotidiano do trabalho de psicólogos.

 

>> Saiba mais sobre o fundo para doações

 

ENVIO DE PROPOSTAS – Cláudia Amorim ressalta que o edital de fluxo contínuo da UnB continua a atrair proponentes, ainda que em um ritmo menos intenso do que quando foi lançado. “Já temos um bom número de projetos, que perpassam várias áreas de conhecimento, o que é muito importante para mostrar a capacidade de resposta da universidade pública em um momento de crise como este."

 

Para submeter projeto de pesquisa, extensão ou inovação à chamada prospectiva de fluxo contínuo, é necessário ser servidor público (docente ou técnico administrativo) pertencente ao quadro permanente da Universidade de Brasília. O encaminhamento é feito por meio de formulário on-line. O resultado preliminar é divulgado aos proponentes em até cinco dias úteis após a submissão.

 

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