PREVENÇÃO

Dasu promove atividades de alerta sobre o tema ao longo da semana, mas cuidado é de setembro a setembro

Abertura da programação contou com a presença da diretora de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária, Larissa Polejack; da professora da UFMT Karine Wlasenko; do decano de Assuntos Comunitários, Ileno Izídio e de intérpretes de Libras. Imagem: Reprodução/Dasu

 

A Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu), ligada ao Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), oferece, até sexta-feira (24), atividades da Semana de Conscientização sobre Promoção de Saúde Mental e prevenção ao suicídio na UnB. A abertura da programação, nesta terça-feira (21), teve apresentações do decano do DAC, Ileno Izídio, da diretora da Dasu, Larissa Polejack, e da professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Karine Wlasenko. É possível conferir a transmissão, que teve tradução para Língua Brasileira de Sinais (Libras), no canal da Dasu no YouTube.

  

>> Confira aqui a programação da Semana de Conscientização sobre Promoção de Saúde Mental e prevenção ao suicídio na UnB

 

Ileno lembrou que a Universidade de Brasília vem construindo a possibilidade de novos enfoques, ampliando a discussão e fazendo propostas que possam seguir de forma mais cuidadosa e preventiva das situações de sofrimento psíquico intenso. "Nesse Setembro Amarelo, o foco não é só o suicídio. Queremos reiterar nosso compromisso com a saúde mental, que dura o ano inteiro", afirma.

 

O empenho da Universidade na temática também é evidenciado pelo destaque que a UnB tem na constituição da Rede Brasileira de Universidades Promotoras da Saúde, que reúne instituições de ensino superior do país atuantes na promoção de saúde, possibilitando o compartilhamento de experiências na área. 

 

"O cuidado é nossa motivação para continuar a ampliar nossos espaços e oferta de atividades [com foco na saúde]", afirma Larissa Polejack. Durante o período de agravamento da pandemia do novo coronavírus, a Dasu ampliou o grupo de apoio a familiares enlutados e ofertou atendimento aos profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), para que pudessem acolher esses familiares. 

 

APRESENTAÇÕES – Ileno Izídio abordou o histórico do mês de prevenção ao suicídio, cujo marco é setembro. Proposta por um movimento estadunidense, a data foi encampada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, os esforços nas áreas afeitas à temática são de ampliar o cuidado e a prevenção por um enfoque acolhedor e compreensivo, que amenize o sofrimento.

 

Já Karine Wlasenko trouxe dados sobre a saúde mental de públicos universitários, enfatizando o binômio saúde-doença entre docentes, técnicos e estudantes e relacionando-o com questões presentes no cotidiano da academia e suas possíveis consequências. Ela também abordou a mudança abrupta nas rotinas das pessoas devido à necessidade de adaptação ao cenário pandêmico. Pesquisas com público acadêmico sobre o contexto revelaram autocobrança e pressões nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), a necessidade de adaptação entre afazeres domésticos e atividades profissionais, e quadros de exaustão e insônia.

 

PREVENÇÃO O ANO TODO A Dasu oferece atividades gratuitas em promoção da saúde para a comunidade da UnB e em geral. É possível conferir ações preventivas, como práticas de manejo de estresse, rodas de conversa e fóruns. Também há iniciativas voltadas à pósvenção, como as que oferecem cuidado a familiares enlutados.

 

>> Confira as atividades oferecidas pela Dasu

 

Alem da Dasu, outros setores da Universidade de Brasília oferecem suporte e cuidado à saúde mental da comunidade. A Diretoria da Diversidade (DIV), por exemplo, acolhe pessoas LGBTQIA+ e públicos específicos como negros, mulheres e indígenas da UnB. O Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos (Caep) da UnB oferece psicoterapia para o público em geral, em diversas faixas etárias, incluindo crianças e adolescentes. O acolhimento é gratuito.

 

Confira a abertura do evento da Dasu:

 

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