Usuários das bibliotecas da UnB podem contribuir com o aprimoramento dos serviços remotos oferecidos durante a pandemia de covid-19. Para isso, basta responder às questões propostas por um questionário on-line, disponível para preenchimento até 30 de setembro.
O intuito da pesquisa é conhecer o novo contexto informacional dos docentes, estudantes e técnicos por meio do mapeamento das necessidades e hábitos informacionais que surgiram ou se intensificaram com a crise sanitária.
De acordo com a diretora-adjunta da Biblioteca Central (BCE) da Universidade de Brasília, Marília Augusta de Freitas, o conhecimento dessas necessidades informacionais é fundamental para nortear a oferta de serviços aos usuários.
“Com a pandemia, houve mudanças drásticas na forma como a BCE atua, pois de uma hora para a outra o acesso ao espaço da biblioteca e a seu acervo físico foi restrito. Queremos saber se os serviços ofertados atualmente têm sido suficientes, quais aspectos podemos aprimorar e o que podemos implementar a partir das necessidades a ser identificadas pelo estudo”, resume.
>> Acesse o formulário e responda à pesquisa
A coordenadora de Bibliotecas Setoriais (SET/BCE), Ana Flávia Lucas, reforça que o delineamento mais preciso da realidade, das demandas e do perfil dos usuários auxilia no planejamento e na execução de serviços mais eficientes para estudantes, técnicos, docentes e, dentro do que for possível, também para a comunidade externa.
“É importante frisar que existe uma quantidade significativa de usuários das bibliotecas que ingressaram na UnB durante a pandemia e que, por isso, não conhecem as estruturas fisicamente. Também precisamos saber o que esse grupo espera e quais são as suas necessidades informacionais”, completa Marília de Freitas.
A PESQUISA – Para responder ao questionário, o usuário não gastará mais que dez minutos, pois as perguntas são simples e objetivas. Após registrar dados que ajudarão a traçar o perfil desses públicos (gênero, idade, vínculo acadêmico ou administrativo, região onde mora), o formulário direcionará o respondente às questões sobre quais serviços remotos das bibliotecas ele já utilizou e como se dá esse acesso. Todas as informações coletadas têm caráter sigiloso e o participante não será identificado.
A diretora-adjunta da BCE conta que, pelos feedbacks já recebidos via e-mail, redes sociais, WhatsApp e ouvidorias, a principal reinvindicação da comunidade é a reabertura da BCE e das bibliotecas setoriais, o que a situação sanitária ainda não permite. “Então, gostaríamos de saber como, além do espaço e do acervo físico, podemos contribuir para exercer com qualidade nosso papel de prestar suporte informacional ao ensino, à pesquisa e à extensão”, comenta Marília de Freitas.
Ainda sobre a futura retomada, a gestora ressalta que existe uma comissão interna que trabalha o assunto com bastante seriedade, priorizando a segurança das pessoas e articulada com as orientações e determinações das instâncias superiores e dos comitês intersetoriais que trabalham nesse planejamento.
Enquanto a volta ainda é incerta, a coordenadora Ana Flávia Lucas acredita que coletar, organizar e disponibilizar informação, de forma gratuita e pública, é uma atividade relevante frente ao momento de crise sanitária mundial.
“A BCE e as bibliotecas setoriais da UnB entendem sua importância. O estudo se propõe a fortalecer o nosso papel, buscando no nosso público respostas e caminhos para dar continuidade a um serviço de qualidade, mesmo que saudosamente a distância.”
SERVIÇOS REMOTOS – Com a suspensão das atividades presenciais desde o início da pandemia, a BCE vem ampliando uma série de serviços remotos, como atendimento síncrono no chat e no WhatsApp, empréstimos agendados, digitalização de partes do acervo físico, capacitações on-line, Clube de Leitura, Cineclube e serviços relacionados à circulação de materiais, como nada consta, geração de senhas de acesso, dentre outros.
>> Conheça os serviços remotos dos Sistemas de Bibliotecas da UnB
“Em 2021, digitalizamos mais de 4,2 mil páginas do acervo físico da BCE e das bibliotecas setoriais, realizamos cerca de 2 mil atendimentos síncronos via chat, ministramos 82 capacitações on-line, com 2,2 mil participantes. Sem contar as reuniões mensais do Clube de Leitura e do Cineclube, transmitidas ao vivo e gravadas no canal da BCE no YouTube", enumera Ana Flávia Lucas.
Marília de Freitas antecipa que boa parte dos serviços da BCE continuará a ser ofertada de forma on-line, em conjunto com os presenciais, quando assim for possível. É o caso do Clube de Leitura, HQ Clube e o Cineclube.
“Com as reuniões remotas, ampliamos o alcance de público, com a participação de pessoas de fora do Distrito Federal e até de outros países. Outro exemplo são as capacitações, que também registraram aumento no número de participantes após a intensificação da oferta na modalidade remota”, pontua a diretora.
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