O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade de Brasília aprovou, na última sexta-feira (6), a outorga de título de professora emérita a Vera Lúcia Vilar de Araújo Bezerra, ex-professora da Faculdade de Ciências da Saúde (FS). Com vasta atuação na área de saúde da criança e do adolescente, a docente se aposentou como professora titular da UnB em 2015, mas continuou atuando de forma ativa nas atividades semanais do Ambulatório de Crescimento e Desenvolvimento da Unidade de Pediatria do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Entre outras realizações, Vera Lúcia participou da elaboração do manual para utilização da Caderneta de Saúde da Criança, válida em todo o território nacional, com orientações sobre procedimentos e políticas públicas de saúde voltadas para as crianças no Brasil. Segundo o diretor da Faculdade de Medicina, Gustavo Romero, autor da proposta de outorga do título, “Vera sempre trabalhou e continua trabalhando com o futuro do Brasil, porque tem uma fé inquebrantável de que esse trabalho com crianças deve ser priorizado e renderá frutos”.
Na mesma sessão do Consuni também foi aprovada, por aclamação, a outorga de mérito universitário à servidora Gisele Maria Passos de Melo. Há 27 anos na UnB, a maior parte deste período dedicada ao Instituto de Letras, Gisele está na equipe da vice-reitoria nos últimos anos. “Gisele tem uma combinação rara de altíssima competência técnica e esse olhar humanizador e de acolhimento pessoal por pessoas e por causas e processos", afirmou o vice-reitor Enrique Huelva. "Ela dispensa um enorme cuidado à Universidade, com os processos e com as pessoas por trás dos processos.”
Para a reitora Márcia Abrahão, a aprovação desses títulos vem em uma conjuntura importante para o país. “Especialmente em um momento em que os servidores públicos são tão criticados, é muito importante reafirmarmos os valores daqueles que consideramos exemplares”, frisou.
CNPq – O Conselho Universitário também aprovou nota sobre a indisponibilidade dos sistemas computacionais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Entre outros efeitos, o “apagão” tirou do ar a plataforma Lattes, indispensável para pesquisadores acadêmicos.
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