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Márcia Abrahão também apresentou as políticas da UnB para inclusão de estudantes indígenas e quilombolas

Reitora Márcia Abrahão pleiteou ampliação do orçamento em 15,5% em relação à proposta que tramita no Congresso. Imagem: Reprodução

 

A reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, defendeu a recomposição do orçamento das universidades federais ao nível de 2019 durante sua participação na audiência pública Desafios da Permanência de Indígenas no Ensino Superior Brasileiro, realizada na terça-feira (5), na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

 

“Pedimos ao Congresso que fique atento à aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Nosso pleito é ampliar em 15,5% em relação à proposta de lei orçamentária que está no Congresso. Com isso, vamos conseguir recompor [o orçamento] ao nível de 2019, com o reconhecimento de todas as dificuldades econômicas por que o país vem passando”, disse a reitora.

 

Márcia Abrahão também falou sobre as políticas de inclusão da Universidade para estudantes indígenas e quilombolas, como a reserva de vagas, os processos seletivos específicos e os cursos, como a Licenciatura em Educação do Campo. “Essa inclusão que iniciamos em 2004 é muito importante e fortalece a nossa instituição e toda a comunidade do Distrito Federal. Já formamos uma quantidade significativa de graduados, mestres e doutores, que certamente têm feito a diferença em suas comunidades”, relembrou.

 

A reitora fez um apelo para que a Fundação Nacional do Índio (Funai) volte a apoiar os estudantes com bolsas e transportes. “Precisamos fortalecer a política de permanência dos indígenas e uma formação de qualidade. Estamos complementando as bolsas que o Ministério da Educação oferece e vemos com muita alegria o esforço do ministério para ampliar a quantidade de bolsas para indígenas e quilombolas”, ressaltou.

 

A permanência de estudantes indígenas é um dos temas principais do Fórum Nacional de Educação Superior Indígena, que acontece até o dia 8 de outubro. A representante da Associação dos Acadêmicos Indígenas, Nayra Kaxuyana, reiterou a necessidade dessas políticas. “A principal dificuldade na UnB e em outras universidades é a institucionalização das políticas de permanência dos indígenas nas universidades.”

 

Assista a íntegra da transmissão:

 

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