A reitora Márcia Abrahão conversou, nesta terça-feira (20), com servidores do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), responsável por planejar e gerenciar as políticas do setor na UnB. O papel do DPI durante a pandemia, no gerenciamento do Comitê de Pesquisa, Extensão e Inovação de Combate à Covid-19 (Copei), foi um dos destaques do encontro.
Sobre esse desempenho, a diretora de Pesquisa do DPI e presidente do Copei, Cláudia Amorim, ressaltou que o trabalho no comitê tem sido recompensador, apesar de muito intenso. “Para os membros do Copei foi muito gratificante e as pessoas sentem orgulho em dizer que participaram disso, que foi marcante para elas também.”
O comitê elaborou editais para receber projetos voltados ao combate à pandemia em diversas áreas. Isso possibilitou à UnB ter conhecimento sobre os trabalhos desenvolvidos e poder destinar recursos e submeter projetos. “Ter criado o Copei foi um grande salto que a gente deu e nos proporcionou muita tranquilidade para tomar decisões sobre projetos”, avaliou a reitora Márcia Abrahão.
A decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi, agradeceu a parceria do DPI nas ações conjuntas dos decanatos. Também chamou a atenção para a necessidade de uma melhor coleta de dados das pesquisas desenvolvidas na Universidade, com o objetivo, por exemplo, de dar mais transparência a avaliações dentro e fora do Brasil. “Vamos trabalhar no sentido de integrar essas informações e mostrar todo o trabalho que a Universidade faz. Essas ações são necessárias para a UnB continuar se desenvolvendo e sendo reconhecida”, disse.
A servidora Maria José Félix contou como se sente ao ver o estímulo que o DPI dá às produções acadêmicas realizadas por técnicos. “São ações muito interessantes, que nos orgulham, tanto como servidor técnico quanto como membro da comunidade em si.”
TRABALHO REMOTO – Outro ponto abordado na reunião foi a sobrecarga de trabalho sentida por alguns técnicos durante a pandemia. A decana de Pesquisa e Inovação, Maria Emília Walter, reconheceu o esforço da equipe: “Temos um trabalho de muita pressão. No ano passado, a equipe ficou muito sobrecarregada. Neste momento, vamos focar nos processos de trabalho para diminuir e simplificar o trabalho”, afirmou.
Síntia Pinheiro, servidora do DPI, perguntou à reitora como ela avalia o trabalho desenvolvido pelos técnicos de forma remota durante a pandemia e quais as perspectivas para adoção do sistema híbrido para os próximos anos. “A minha avaliação é a melhor possível. Estamos há um ano e meio trabalhando de forma remota com os técnicos e estamos indo muito bem”, afirmou Márcia Abrahão, ao relembrar que a UnB foi a primeira universidade a aprovar a resolução para o trabalho remoto.
“Estamos com quase tudo pronto para implantar o trabalho remoto no pós-pandemia”, adiantou a reitora. A única exigência do Ministério da Economia que ainda não foi atendida é a utilização de um sistema para a avaliação do trabalho remoto. O Decanato de Gestão de Pessoas (DGP) e a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) estão avaliando os sistemas já existentes em outros órgãos públicos.
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