ORGULHO

Cerimônia virtual reconhece a contribuição de docentes e técnicos administrativos com 25 e 40 anos de carreira ininterruptas na Universidade

Fundado em 1992, o Coral Madrigal é regido pelo maestro David Junker e formado por alunos do Departamento de Música (MUS/IdA) e comunidade externa. Imagem: Reprodução

 

Ao som da apresentação do coral Madrigal, do Departamento de Música (MUS/IdA), 236 docentes e técnicos administrativos foram homenageados com os títulos de Prata e Ouro da Casa na última sexta-feira (6). A tradicional cerimônia, realizada pela primeira vez de forma virtual, em decorrência da pandemia de covid-19, reconhece a dedicação por 25 ou 40 anos à Universidade de Brasília. Como medida de atenção à acessibilidade, houve tradução para a língua brasileira de sinais (Libras).

 

Nesta edição, constam entre os homenageados, a reitora da UnB, Márcia Abrahão, e a decana de Planejamento e Orçamento, Denise Imbroisi. "Quando entrei na UnB estava realizando um sonho. Hoje, 25 anos depois, posso dizer: valeu a pena", disse a reitora. Ela anunciou ainda a intenção de criar o prêmio Diamante da Casa, para homenagear aqueles que dedicam 50 anos ou mais de serviço à instituição.

 

>> Confira a lista completa de homenageados 

Professora Marisete Safons (FEF) conheceu muito da Universidade pelas pessoas que se dedicam à instituição. Imagem: Reprodução

 

Compunham a mesa de homenagem, a reitora, o vice-reitor Enrique Huelva e o decano de Gestão de Pessoas, Carlos Mota. "Muita competência e dedicação foram somadas aos sonhos de pertencer à UnB, que representa um compromisso com o que pertence à sociedade e às coisas públicas", disse o decano. Para ele, ingressar na instituição é um grande desafio e a cerimônia é mais uma forma de reconhecimento do valor do servidor da UnB.

 

HISTÓRIAS CRUZADAS  Alguns representantes de cada categoria de homenageados foram escolhidos para dizer algumas palavras sobre a experiência de trabalhar na UnB. A característica mais marcante entre os discursos foi o reconhecimento da Universidade como formadora não apenas profissional, mas humana.

 

Solange David, servidora do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC) e representante dos servidores técnico-administrativos homenageados com Ouro da Casa, acredita que a UnB a formou como pessoa. "A Universidade, mais que meu ambiente de trabalho, foi minha escola profissional e de vida", disse.  

 

A professora do Instituto de Letras, Ana Adelina Ramos, que falou pelos docentes agraciados com o Prata da Casa abordou, em seu discurso, aquilo que ela diz vir aprendendo e não ensinando. "Essa Universidade não tem apenas um papel técnico de formação, mas sobretudo humanista. Agradeço à UnB, que tem me formado como uma profissional qualificada academicamente e um ser humano melhor, eterno aprendiz da vida."

 

Professora da Faculdade de Educação Física (FEF), Marisete Safons falou pela mesma categoria e chamou a atenção para os colegas que conheceu aplicando provas do antigo Cespe, hoje Cebraspe.

"O orgulho que sinto pela instituição é extraordinário", disse Ítalo Mendes, professor da FD. Imagem: Reprodução

 

Marisete Safons traçou um panorama da Universidade de Brasília em 1995 e comparou com a UnB que somos hoje, afirmando ser preciso resgatar a história contada por gente que vive a instituição. "Somos a vida que pulsa e faz pulsar essa Universidade. Agradecemos a homenagem que nos faz revisitar nosso passado e valorizar o presente."

 

Artur Alves Rocha, servidor do Departamento de Engenharia Mecânica (ENM/FT) agraciado com o Ouro da Casa, olha para o presente e pensa no futuro. "Desejo muita saúde nesses tempos difíceis e parabenizo a instituição que segue sempre avançando", destacou.

 

O professor da Faculdade de Direito (FD) e presidente do Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1), Ítalo Mendes, falou em nome de docentes que receberam o título de Prata de Casa. Para ele, é impossível dissociá-lo da UnB. "Tenho a UnB como uma verdadeira família. Me inscrevi para o vestibular em 1979. De lá para cá, a UnB faz parte da minha trajetória."

 

Já o professor Flávio René Kothe, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), homenageado com o Prata da Casa, contou um pouco da suas idas e vindas forçadas da Universidade, lembrando o contexto da ditadura. "É preciso resgatar valores acadêmicos para que a Universidade possa ser espaço de liberdade", declarou.

 

Assista à cerimônia completa:

 

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