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Maior proporção de imunizados contra a covid-19 está entre os docentes, aponta Pesquisa Social divulgada esta semana

Resultados da terceira rodada da Pesquisa Social do Ccar estão disponíveis no repositório Covid-19 UnB em Ação. Arte: Marcelo Jatobá/Secom UnB

 

Os resultados da terceira edição da Pesquisa Social conduzida pelo Comitê de Coordenação das Ações de Recuperação (Ccar) da Universidade de Brasília (UnB) foram publicados nesta quarta-feira (22). O levantamento ficou disponível on-line entre os meses de outubro e novembro para que estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e técnicos respondessem questões relacionadas a estudo e aprendizagem no ensino remoto, uso de tecnologias, saúde e retomada das atividades presenciais.

 

Entre os principais resultados, a Pesquisa Social do Ccar identificou que uma média de 92% da comunidade acadêmica que respondeu ao questionário está completamente vacinada contra a covid-19. A maior proporção está entre os docentes, com 97,2% vacinados, sendo que 8,4% já tomaram a terceira dose. No total, 1.848 professores responderam à pesquisa. Na pós-graduação, dos 1.634 estudantes que participaram, 94% estão imunizados com pelo menos duas doses.

 

Entre os 1.486 técnicos administrativos que responderam à pesquisa, 91,7% já tomaram duas doses ou a dose única da vacina. Entre esses, 6,5% estão com a terceira dose. Entre os estudantes de graduação, o índice de imunizados é de 87% entre os 11.328 que responderam à pesquisa.

 

No Distrito Federal, 81,69% da população acima de 12 anos já recebeu as duas doses ou a dose única. No Brasil, 66,6%. No mundo, 46,6% da população.

 

“Com os dados, a Universidade pode ter um olhar mais próximo da realidade, especialmente neste momento de volta gradual e segura à presencialidade. Sabemos que esse é um número dinâmico e possivelmente estamos perto de ter a nossa comunidade completamente vacinada”, avalia o vice-reitor Enrique Huelva, presidente do Ccar.

 

Dos respondentes, os que não se vacinaram ou preferiram não responder a esta pergunta representam 3,3% dos técnicos; 1,6% dos estudantes de graduação, 1,3% dos docentes e 0,6% dos estudantes da pós-graduação. Mais de 90% em todos os segmentos avaliam que não devem frequentar a Universidade pessoas com sintomas de gripe. Todos concordam, ainda, com a adoção de protocolos de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias, como uso de máscaras e uso de álcool 70%.

 

No último dia 7, servidores, terceirizados e estagiários retornaram às atividades presenciais de forma gradual e segura nos campi da UnB. A partir de 17 de janeiro, com o início do próximo semestre letivo, cerca de 15% das disciplinas voltarão a ter algum elemento de presencialidade.

 

REMOTO – A capacidade de adaptação ao ensino e ao trabalho remoto também foi avaliada na pesquisa. Sobre o acesso a computadores e equipamentos para realização das atividades, 669 estudantes de graduação e 19 da pós declararam ter tido o acesso subsidiado pela UnB.

 

Entre os técnicos, 303 declararam ter utilizado equipamentos emprestados pela Universidade durante o período de trabalho remoto, e o mesmo aconteceu para 187 professores, o que corresponde a 10% dos respondentes.

 

O acesso à internet foi outro ponto avaliado. Em todos os segmentos, mais de 75% avaliaram que frequentemente ou sempre a qualidade da internet permitiu a realização de atividades síncronas e assíncronas.

 

Os maiores desafios dos estudantes e técnicos com as atividades remotas foi a dificuldade de planejar o tempo. Para os docentes, foi a interação com os estudantes.

 

SAÚDE MENTAL – Entre os professores, 44% afirmaram ter enfrentado alguma dificuldade emocional que interferiu no trabalho. Entre os técnicos, o índice foi de 53%. Na pós-graduação, 72,3% relataram ter passado por alguma dificuldade emocional, e entre os estudantes de graduação o índice atingiu 78,7%.

 

Durante todo o período da pandemia, a Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu) seguiu ofertando serviços de apoio psicológico on-line, como o atendimento psicológico e psicossocial em grupo ou individual, a terapia comunitária e outros serviços de promoção à saúde.

 

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