Docentes e técnicos que trabalham com proposição e tramitação de projetos de pesquisa na Universidade contam com novidades que devem facilitar e trazer agilidade para essas atividades. A partir desta sexta-feira (15), os módulos Sigaa Pesquisa e Sipac Projetos e Convênios chegam para complementar os módulos do Sistema Integrado de Gestão (SIG). Os novos sistemas são responsáveis por cadastrar e tramitar os projetos da Universidade, agregando transparência e agilidade na busca de informações.
"O benefício começa na integração, uma vez que os sistemas antigos não conversavam entre si", explica o coordenador de análise e instrução de projetos da Diretoria de Apoio a Projetos Acadêmicos (DPA) do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), Pedro Henrique Lopes. Antes do lançamento dos sistemas, era necessário que o projeto fosse cadastrado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) para depois ser tramitado pelo proponente.
A partir de agora, uma vez que o projeto seja lançado no sistema, ele é automaticamente submetido à Diretoria de Pesquisa (Dirpe/DPI) e após aprovação, segue diretamente para o Sipac Projetos e Convênios, não necessitando de passos adicionais de tramitação a serem executados pelo proponente.
A ligação entre o Sigaa (Sistema Integrado de Administração Acadêmica) e o Sipac (Sistema Integrado de Patrimônios) vai possibilitar um fluxo contínuo e a recuperação ágil de informações no âmbito da tramitação de projetos para assinatura de instrumentos. "Vejo com muito bons olhos a implementação destes módulos e uma mudança significativa de patamar em termos de eficiência da gestão e da informação", defende a diretora de pesquisa do DPI, Cláudia Amorim.
Outra novidade trazida pelos sistemas, que são de uso intuitivo e seguem identidade e lógica já trazidas pelo Projeto SIG é que o sistema auxilia na hora do preenchimento, avisando caso o usuário pule uma etapa.
Essa possibilidade faz com que o projeto não volte depois ao proponente, sem ter tramitado adiante, por conta de algum erro de preenchimento. "No SEI, às vezes o processo é instruído de maneira incorreta. Agora, é preciso preencher as informações sensíveis e o próprio sistema alerta e barra a continuação caso não esteja correto. É um benefício gigantesco, porque impede o vai e vem do processo", explica o coordenador Pedro Henrique Lopes.
"Essa revolução digital nos colocou diante de novas plataformas e me faz pensar na importância de digitalizar para além do SEI, que é fundamental para protocolos de acompanhamento e transparência, mas não possui o olhar gestor que o SIG-UnB traz", pondera o coordenador de fomento, disseminação e internacionalização do DPI, Caio Silva.
Os ganhos de transparência e agilidade, no caso do Sigaa Pesquisa, acontecem também na medida em que o processo pode ser instruído de maneira mais ágil e a unidade do proponente também acompanha o nascimento do projeto. "Às vezes a unidade não tinha as informações de toda a equipe do projeto, por exemplo. Agora isso pode ser acompanhado de perto", acrescenta Caio.
PORTFÓLIO – Uma novidade trazida pela implantação do Sigaa Pesquisa é a possibilidade de se manter um cadastro atualizado dos projetos de pesquisa da Universidade, relacionando-os aos pesquisadores e especialidades. "Uma das nossas grandes dificuldades hoje é monitorar os projetos de pesquisa. Isso hoje é feito pelo Lattes, muitas vezes não atualizado ou preenchido de maneira incorreta", afirma a diretora Cláudia Amorim.
O novo sistema consegue conectar as informações dos módulos, tornando mais fácil a busca por temas, projetos e pesquisadores, ajudando a criar um ambiente mais propício a parcerias e buscas por financiamento. No futuro, será possível lançar editais internos voltados para áreas específicas ou dar, com a distância de alguns cliques, uma resposta para organismos de fomento sobre os tipos de projetos desenvolvidos na Universidade.
TREINAMENTO – Para testar os sistemas e capacitar os futuros usuários, técnicos da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), do Centro de Ensino à Distância (Cead), da DPA/DPI e da Secretaria de Comunicação (Secom) realizaram grupos focais e cursos de capacitação.
>> Relembre: Docentes e técnicos são capacitados em novos sistemas de projetos
Os grupos focais são uma espécie de primeiro contato com o sistema em que os convidados relatam suas impressões e o que pode ser melhorado. Com base nisso, as equipes promovem mudanças que sejam benéficas para a experiência dos usuários. Tanto as ações de cadastro quanto as de tramitação foram foco dos cursos de capacitação oferecidos aos inscritos.
MANUAIS – Apesar de ser um sistema que segue a lógica do que já vem sendo utilizado na Universidade de Brasília no âmbito do Projeto SIG, caso o usuário necessite de ajuda adicional, é possível contar com o auxílio de manuais, que foram desenvolvidos com auxílio de Cead e Secom.
"Quem nunca teve contato com o sistema deve conseguir navegar de forma autônoma espelhando a tela com o manual", acredita Pedro Henrique. Ele conta que as equipes por trás do desenvolvimento tiveram o cuidado de colocar o passo a passo, com prints das telas, desde a aba de acesso e as ações de inserção dos dados de login: "Está muito bem detalhado", enfatiza.
O usuário encontra nas páginas do DPI o Manual do SIGAA Pesquisa, assim como Manual do SIPAC Projetos e Convênios. Em caso de dúvida persistente é possível ainda solicitar ajuda para as equipes do DPI. Caso sua questão seja sobre projetos em geral, é possível escrever para a Diretoria de Apoio a Projetos Acadêmicos (DPA) pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou para a Coordenação de Análise e Instrução de Projetos (Caiproj) por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Se a dúvida for sobre instruções de processo no módulo de pesquisa, escreva para a Diretoria de Pesquisa (Dirpe), em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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