A Universidade de Brasília (UnB) reajustou em 7,5% as 2.850 bolsas do Programa Auxílio Socioeconômico (PASe), passando de R$ 465 para R$ 500. O novo valor entra em vigor em maio para pagamento em junho. Os recursos utilizados, que representarão mais R$ 1,2 milhão ao ano, são da recomposição do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), feito pelo governo federal. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (5) pela reitora Márcia Abrahão.
“Reconhecemos que é um passo importante, mas que precisamos nos manter mobilizados para aumentar o orçamento para a assistência estudantil das universidades federais. Desde que assumimos a Reitoria, mesmo com os profundos cortes orçamentários por que a UnB passou, temos conseguido ampliar a quantidade de auxílios e bolsas que oferecemos aos estudantes. Criamos diferentes auxílios, como auxílio-creche e para saúde mental, e aumentamos as vagas do auxílio socioeconômico de 2.457 para 2.850. Agora aumentaremos mais 150 vagas”, explica a reitora.
Diante da alta demanda existente, do início da pandemia até agora, a gestão articulou recursos de emendas parlamentares que garantiram e vão assegurar, em 2023, mais vagas para ampliação de alguns auxílios, como os de saúde mental, creche e auxílio transporte para estudantes de licenciatura do campo. Somente no PASe, neste ano, serão contemplados mais 150 estudantes em relação a 2022. “Temos feito esforços institucionais e políticos para ampliar a assistência estudantil. A assistência é uma prioridade da instituição, porque os estudantes são a razão de existir da Universidade”, afirma a decana de Orçamento, Planejamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.
Os estudantes podem acumular auxílios que totalizem até 1,5 salário mínimo. Há oferta de bolsas em diversos outros editais – Decanato de Ensino de Graduação (DEG) e Decanato de Extensão (DEX), além de iniciação científica, pelo Decanato de Pós-Graduação (DPG). “A Universidade tem ampliado e diversificado a assistência estudantil, com ações que vão desde a alimentação universal até o apoio psicológico, além de ter recentemente aprovado no Conselho de Administração (CAD) a resolução de atualização da assistência”, afirma o decano de Assuntos Comunitários, Ileno Izídio, que tem orgulho em também ter sido beneficiário do Programa de Assistência Estudantil, quando fez a graduação na UnB.
Apesar dos avanços, ainda há muitos estudantes que precisam de assistência financeira para continuar na Universidade. "Temos uma demanda maior do que podemos atender, mas vamos continuar trabalhando para ampliar os recursos e incluir cada vez mais estudantes", diz Eloisa Barroso, diretora de Desenvolvimento Social do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC).
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